Bras�lia - A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira que h� dados econ�micos que desmentem an�lises negativas que est�o sendo feitas sobre a economia brasileira. "Aproveito para repelir as posturas pessimistas quanto � economia brasileira hoje e no futuro pr�ximo. H� dados que desmentem as an�lises mais negativas.
Dilma afirmou ainda que o Pa�s est� enfrentando suas car�ncias mesmo com os obst�culos impostos pela crise econ�mica internacional iniciada na d�cada passada. "Car�ncias que existiriam com crise ou sem crise internacional, mas que se tornam mais complexas por causa dela. A crise n�o � uma justificativa para que n�o as enfrentemos. Ali�s, � um motivo para que o fa�amos com maior determina��o e deliberadamente."
Segundo a presidente, o pacto do governo federal com a estabilidade fiscal � uma garantia de que nenhuma mudan�a a ser feita amea�ar� degradar as contas do Pa�s. "Isso elimina qualquer tenta��o de populismo fiscal. Estabelece com clareza que s� podemos gastar aquilo que temos para gastar, aquilo que n�o compromete o equil�brio fiscal e o controle da infla��o", afirmou, ao se referir �s medidas que est�o sendo adotadas ap�s as manifesta��es de ruas no Brasil no m�s passado.
N�o por acaso a presidente disse que a rela��o entre os setores p�blico e privado � crucial para o Pa�s. "Eu diria que superamos aquela oposi��o que durante muito tempo existiu no Brasil, de que o setor publico ou o setor privado deviam fazer certas obras", disse.
Dilma citou as licita��es e concess�es que o governo federal t�m feito na �rea de infraestrutura como exemplo Segundo ela, as iniciativas est�o atraindo investidores "apesar da situa��o internacional dif�cil". Ela falou da �ltima rodada para explora��o do petr�leo, que teve recorde de arrecada��o e citou o Campo de Libra, como um dos maiores potenciais de petr�leo no mundo.
Sobre os leil�es de energia el�trica, Dilma disse que eles foram positivos, apesar de previs�es catastr�ficas. Em rela��o ao setor portu�rio, a presidente citou a aprova��o do marco regulat�rio dos portos. "Esse marco rec�m-aprovado j� permitiu an�ncio p�blico de 50 terminais de uso privado, o que indica que ser� um processo bem sucedido, uma vez que se abriu os portos � participa��o de investidores privados do nosso pais", disse.
Segundo Dilma, o Brasil precisa enfrentar seus custos. "Estamos promovendo a transforma��o da nossa infraestrutura. Queremos mais efici�ncia e competitividade."