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Estado de Minas

Serra tenta viabilizar nova candidatura ao Planalto


postado em 18/07/2013 09:31 / atualizado em 18/07/2013 10:15

(foto: Euler Junior/EM/D.A Press)
(foto: Euler Junior/EM/D.A Press)
S�o Paulo - A queda da popularidade de Dilma Rousseff ap�s as manifesta��es de junho reacendeu o desejo de Jos� Serra de disputar a Presid�ncia da Rep�blica, algo que ele j� tentou sem sucesso em 2002 e 2010. O ex-governador paulista, no entanto, recebeu do PSDB, seu partido, sinais de que s� h� espa�o para ele em 2014 em dois cen�rios: disputar uma vaga na C�mara dos Deputados ou no Senado.

A sa�da mais prov�vel caso queira tocar seu projeto presidencial � a filia��o ao PPS do deputado Roberto Freire, que j� abriu publicamente as portas da legenda para o tucano.

Nesse cen�rio, a prioridade de Serra passaria a ser uma alian�a com o PSD do ex-prefeito Gilberto Kassab, o que daria � sua candidatura maior poder de fogo - leia-se tempo de TV. A uni�o de PPS com PSD renderia 1 minuto e 55 segundos na propaganda eleitoral. O PSDB do senador A�cio Neves tem, sozinho, 1 minuto e 43 segundos; o PT, 2 minutos e 49 segundos; e o PP, um dos partidos mais procurados por causa de seu tempo de TV, 1 minuto e 19 segundos.

Remanescentes do grupo “serrista” e amigos dele ouvidos pelo Grupo Estado dizem que o ex-governador n�o conseguiria levar muitos tucanos consigo. O fracasso da fus�o entre o PPS e o PMN frustrou a constru��o de uma “janela da infidelidade” oposicionista. Assim como ocorreu com o PSD de Kassab no lado governista, o movimento permitiria uma migra��o de parlamentares insatisfeitos com o governo Dilma.

O ex-governador tem uma reuni�o marcada com dirigentes do PSDB paulista nesta sexta-feira, 19. Uma pesquisa encomendada pelo partido no fim de junho tem sido usada por Serra como argumento de que ele ainda � uma forte alternativa. De acordo com aliados, ele aparece bem no Sul e no Centro-Oeste.

L�deres tucanos, por�m, dizem que a chance de ele conseguir emplacar uma pr�via interna contra A�cio � zero. O sonho dos tucanos paulistas � que o ex-governador aceite disputar uma vaga de deputado federal. Com isso, o partido resolveria dois problemas: elegeria uma grande bancada na C�mara e deixaria a vaga no Senado para um partido aliado na chapa do governador Geraldo Alckmin, que disputar� a reelei��o.

Uma terceira via para Serra seria se filiar ao PSD. Kassab ganhou proje��o ap�s ser al�ado � condi��o de prefeito por Serra, de quem era vice. Depois, conseguiu se manter no cargo vencendo uma elei��o contra Marta Suplicy (PT) na qual utilizou todo o staff de Serra. Na sucess�o municipal de 2012, Kassab apoiou o ex-governador na sua tentativa frustrada de voltar � Prefeitura.

Hoje, por�m, Kassab diz informalmente nas rodas pol�ticas que j� pagou a d�vida com seu padrinho pol�tico. Sinaliza, com isso, que pretende manter um p� no governo Dilma. At� hoje, Kassab n�o declarou apoio formal � petista, mas seu partido conta com um minist�rio - nas m�os de Guilherme Afif Domingos - e costuma se alinhar � base governista. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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