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Estado de Minas

Campos "empareda" alas do PSB que insistem em continuar apoiando Dilma

Motivado pela queda da popularidade da presidente Dilma, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, quer apoio dos correligion�rios para disputar a Presid�ncia da Rep�blica


postado em 24/07/2013 08:13 / atualizado em 24/07/2013 08:43

Eduardo Campos articula para lançar pré-candidatura à Presidência este ano(foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula )
Eduardo Campos articula para lan�ar pr�-candidatura � Presid�ncia este ano (foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula )
S�o Paulo - O governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos, deflagrou um movimento para emparedar alas do partido que ainda resistem a seu projeto de concorrer ao Planalto em 2014. Motivado pela queda brusca de popularidade da presidente Dilma Rousseff e por seu crescimento nas �ltimas pesquisas de inten��o de votos, ele ampliou o di�logo com diret�rios defensores da reelei��o de Dilma e com movimentos sociais que orbitam na �rea de influ�ncia do partido. No �ltimo s�bado (20), discretamente, 200 dirigentes de movimentos sociais do PSB reuniram-se em Bras�lia e divulgaram nota de apoio � candidatura de Campos. O aumento da ades�o a Campos poderia antecipar o lan�amento de uma pr�-candidatura em setembro.

“Temos uma alternativa a oferecer ao Brasil que � a candidatura a presidente da Rep�blica do nosso l�der, o presidente nacional do Partido Socialista brasileiro, Eduardo Campos”, diz a nota. “A constru��o da candidatura precisa ser tocada por todos os segmentos do partido. O PSB est� unido na decis�o de ter candidatura pr�pria. Acreditamos no final de um ciclo que foi liderado pelo PT”, disse Jo�lson Cardoso, coordenador do bra�o sindical do PSB.

Aliados do governador garantem que as mudan�as no cen�rio pol�tico ap�s as manifesta��es de junho contribu�ram para minar resist�ncias de setores da sigla em rela��o � candidatura pr�pria. Hoje, o entorno do governador acredita que s� o PSB do Cear� estaria com Dilma. Antes das manifesta��es, os cinco governadores da sigla al�m de Campos - Camilo Capiberibe (AP), Renato Casagrande (ES), Ricardo Coutinho (PB), e Cid Gomes (CE) e Wilson Martins (PI) tinham reservas ao voo pr�prio.

“A candidatura � uma realidade. Temos maioria ampl�ssima”, disse Carlos Siqueira, primeiro-secret�rio nacional do PSB, que coordenou o processo de mudan�a na dire��o do partido em Minas. O governador tamb�m intensificou sua articula��o no Rio de Janeiro e se reaproximou do deputado federal e ex-jogador Rom�rio. A rela��o entre os dois estava estremecida desde a campanha de 2012. Campos trabalha para atrair o prefeito de Duque de Caxias, Alexandre Cardoso, presidente estadual do PSB no Estado. Como ainda n�o teve �xito, poder� tomar medidas para deix�-lo isolado dentro do partido.

No Rio, o partido est� rachado, mas Campos amplia cada vez mais sua influ�ncia no diret�rio estadual. “Sinto hoje o partido unido em torno da posi��o que o Eduardo tomar� em 2014”, resume o deputado Glauber Braga (PSB-RJ). “Como posso ter candidato contra um governo se fa�o parte dele?”, rebate Cardoso. Para ele, boa parte do PSB fluminense apoiar� a presidente Dilma.

O caso do Esp�rito Santo � emblem�tico. Os aliados de Campos davam como certo que o governador Casagrande tinha fechado posi��o com a candidatura pr�pria em 2014. Mas ontem foram pegos de surpresa com uma declara��o de Rui Falc�o, presidente do PT, ao jornal Valor. O petista afirmou ter ouvido de Casagrande que haver� um palanque para Dilma no Estado. Um dirigente do PSB ligou para o governador capixaba reclamando duramente da declara��o e perguntou se ele se tornou “porta-voz” do PT. Ouviu como resposta um desmentido e o apoio a Campos.

Vice-presidente nacional do PSB, Roberto Amaral � considerado o maior aliado de Dilma no partido. Ele se recusa a debater a candidatura pr�pria. “N�o � o momento. Vamos viver 2013 em 2013, e 2014 em 2014.” Para Amaral, a antecipa��o da candidatura de Campos teria impacto na reelei��o de alguns governadores do PSB. “N�s temos uma meta muito importante e muito dif�cil que � renovar os nossos governos. � fundamental criar um clima de tranquilidade para as sucess�es.
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