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Estado de Minas

Aliados criticam Ciro por declara��es sobre o governo


postado em 24/07/2013 19:43 / atualizado em 24/07/2013 20:04

(foto: Roosewelt Pinheiro/ABr)
(foto: Roosewelt Pinheiro/ABr)

Aliados da presidente Dilma Rousseff no Congresso Nacional reagiram nesta quarta-feira �s declara��es do ex-ministro Ciro Gomes (PSB) que, em entrevista nesta ter�a-feira, 23, a uma r�dio de Fortaleza, afirmou que a alian�a pol�tica de sustenta��o do governo est� assentada na "putaria", na "fisiologia", na "roubalheira" e no "clientelismo". Eles atribu�ram a postura "agressiva" de Ciro a uma estrat�gia para voltar � cena p�blica ap�s amargar um per�odo de ostracismo.

"O Ciro expressou a opini�o dele, como uma pessoa transparente que �", afirmou, lac�nico, o l�der do PTB no Senado, Gim Argello (DF). Apesar das declara��es p�blicas de Ciro, que fez quest�o de frisar que continua aliado do governo, l�deres da base aliada preferiram criticar a conduta do socialista reservadamente.

Um l�der governista disse que, com essas declara��es, Ciro mostra n�o ter qualquer preparo para o jogo pol�tico, mesmo tendo ocupado cargos de destaque nacionalmente e concorrido � Presid�ncia da Rep�blica em duas ocasi�es. Segundo esse parlamentar, o socialista deixou de ser a grande refer�ncia do PSB, preterido pelo atual governador e presidente do partido, Eduardo Campos, pr�-candidato ao Pal�cio do Planalto. "� evidente que h� um ressentimento dele", declarou.

Correligion�rio do ex-ministro, o l�der do PSB no Senado, Rodrigo Rollemberg (DF), discorda de que ele tenha agido dessa forma como uma estrat�gia pol�tica. "O Ciro n�o precisa disso para retornar � cena. Ele � um quadro pol�tico", destacou.

Rollemberg amenizou a forma como o colega de partido se referiu a Dilma e ao governo, destacando que o ex-ministro "sempre tem posi��es muito contundentes". O parlamentar disse que "jamais colocaria as coisas nesses termos", mas afirmou que isso � uma quest�o do "estilo" do ex-ministro. "A cr�tica � leg�tima, mas de fato deveria ter sido dada em outro patamar", ponderou o senador. "� fato que o governo est� enfrentando dificuldades que precisa superar, da articula��o, de gest�o, precisa dialogar mais e ser mais �gil."

O vice-l�der do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), afirmou que a cr�tica de Ciro faz parte da cultura pol�tica brasileira do "oportunismo". Com a queda da popularidade da presidente, disse o tucano, os governistas se arvoram em criticar. "At� a mobiliza��o popular, ouv�amos o discurso ufanista de forma reiterada, mas depois que ela saiu do c�u para o inferno em 15 dias, os questionamentos apareceram", afirmou.

Alvaro Dias concordou com a manifesta��o de Ciro segundo a qual a oposi��o � fraca igual a "caldo de bila" (caldo de tempero ralo com muita �gua). "N�o discordo que a oposi��o seja fraquinha, ela � fraquinha, mas ela � filha deste modelo baseada em governos corruptos e incompetentes", disse ele, para quem h� uma opera��o desde o in�cio dos governos comandados pelo PT para asfixiar a oposi��o a partir de um "balc�o de neg�cios" para trazer todos os pol�ticos para a base aliada.


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