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Estado de Minas

Nove partidos deixam "n�cleo duro" de Dilma na C�mara


postado em 04/08/2013 09:11 / atualizado em 04/08/2013 10:49

Em seu terceiro ano como presidente, Dilma Rousseff assistiu ao esfacelamento do “n�cleo duro” de apoio a seu governo na C�mara dos Deputados, que j� foi formado por 17 partidos e hoje abriga apenas petistas e remanescentes de outras sete legendas.

O n�cleo duro - formado pelos parlamentares que votam com o governo 90% das vezes ou mais - era integrado em 2011 por 306 dos 513 deputados. Ou seja, Dilma podia contabilizar como aliados fi�is seis em cada dez dos membros da C�mara. Desde ent�o, esse n�cleo vem encolhendo, e atualmente se resume a 101 deputados, segundo revela o Bas�metro, ferramenta online do Estad�o Dados que mede a taxa de governismo do Congresso.

Dos nove partidos que abandonaram totalmente a linha de frente de apoio ao governo, tr�s s�o de tamanho m�dio - PR, PSD e PSB. Os demais se enquadram na categoria dos “nanicos”, com bancadas de menos de dez integrantes (PMN, PTC, PRTB, PSL, PT do B e PRB).

O PMDB, principal aliado do PT em termos num�ricos, tem hoje apenas quatro representantes no n�cleo duro - desde o final de 2011, 63 peemedebistas abandonaram o grupo e agora se concentram na faixa dos que votam com o governo entre 60% e 89% das vezes. No PP, a debandada foi de 32 deputados para apenas 2. No PDT, de 16 para 2. No PTB s� sobrou um dos 19 fi�is.

Com uma base cada vez mais inconsistente, Dilma tem enfrentado dificuldades crescentes para aprovar projetos. Na tentativa de agradar � base, acenou com a abertura dos cofres: na semana passada. Determinou a libera��o de R$ 6 bilh�es em emendas parlamentares at� o final do ano, em tr�s parcelas. Mesmo assim, h� temor de que a estrat�gia n�o funcione. Para evitar eventuais derrotas, o governo quer adiar a vota��o de temas pol�micos.

Palanques

O desmanche do grupo fiel a Dilma se acelera no momento em que os partidos se realinham para medir for�as em 2014. O PSB, que j� promove a candidatura presidencial do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, tinha taxa de governismo de 95% em 2011, segundo o Bas�metro. Em 2013, o �ndice est� em 77% - com tend�ncia de queda. A taxa dos partidos � calculada com base na m�dia dos votos contra e a favor de seus integrantes.


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