
O procurador-geral da Rep�blica, Roberto Gurgel, que requisitou o inqu�rito, aponta “exist�ncia de ind�cios da pr�tica de corrup��o passiva e advocacia administrativa pelo deputado”. Ele destaca que intercepta��es telef�nicas mostram que Paulo Rodrigues Vieira - ex-diretor da Ag�ncia Nacional de �guas e apontado como um dos integrantes da organiza��o criminosa -, “mantinha contato com diversas autoridades detentoras de prerrogativa de foro, incluindo-se o deputado Costa Neto”.
Segundo Gurgel, “examinando os di�logos travados entre ambos, extrai-se que o parlamentar, valendo-se de sua influ�ncia pol�tica, tanto prestava como solicitava favores a Paulo Vieira, al�m de, em certas ocasi�es, haver ind�cios de patroc�nio de interesses privados perante a administra��o p�blica”. Ao transcrever 3 di�logos entre Costa Neto e Vieira, o procurador assinala que”� preciso investigar como ocorriam as trocas de favores, esclarecendo se eram vinculadas � solicita��o ou recebimento de vantagens pelo parlamentar”.