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Estado de Minas

Serra critica campanha antecipada em agenda na Bahia

Perguntado sobre quais seriam, ent�o, seus planos para 2014, Serra brincou, contando que "um dia vai se entrevistar para perguntar isso"


postado em 06/08/2013 19:31 / atualizado em 06/08/2013 20:17

(foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
(foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Em 14 de abril de 2010, um dia chuvoso em Salvador, o ent�o pr�-candidato oficial � Presid�ncia pelo PSDB, Jos� Serra, visitou a cidade. Foi � sede das Obras Sociais Irm� Dulce (Osid), cumprimentou profissionais de sa�de e pacientes, seguiu ao Centro Hist�rico e, j� no in�cio da noite, deu uma entrevista a uma emissora de r�dio. � �poca, focou suas falas nos problemas da sa�de p�blica e disse que a viagem n�o previa "ato pol�tico".

O roteiro foi exatamente o mesmo da visita que o ex-governador paulista fez nesta ter�a-feira � capital baiana. Mais uma vez, Serra foi recebido com chuva na cidade. Mais uma vez, seguiu do aeroporto direto para a sede das Osid. De novo, cumprimentou m�dicos, enfermeiros e pacientes e disse que o local era um exemplo a ser seguido. E voltou a criticar a condu��o da sa�de p�blica no Pa�s.

"Sa�de se resolve com verbas e investimentos, n�o com efeito pirot�cnico", disparou, ao comentar os recentes programas anunciados pelo governo federal para o setor, especialmente o Mais M�dicos.

Depois, foi para o Centro Hist�rico - desta vez, para uma conversa com o prefeito ACM Neto (DEM), um aliado em potencial, na Prefeitura. E concluiu a viagem com uma entrevista a uma emissora de r�dio. � mesma emissora (R�dio Metr�pole) e ao mesmo jornalista (o ex-prefeito M�rio Kert�sz) de tr�s anos atr�s.

O teor da entrevista tamb�m teve ar de reprise: cr�ticas ao governo federal em diversos setores - do chamado loteamento de cargos p�blicos � seguran�a p�blica. "� a coisa da pirotecnia - o governo anuncia isso, anuncia aquilo, n�o sei quantos bilh�es de reais. E cad�?", resumiu.

Como da vez anterior, Serra negou que a visita tivesse car�ter eleitoral. Desta vez, por�m, deu mais �nfase � quest�o, criticando fortemente o que chamou de "antecipa��o exagerada" da campanha. "Falta muito tempo para a elei��o", argumentou. "Foi um equ�voco antecipar a campanha eleitoral."

Segundo o ex-governador paulista, o debate eleitoral a mais de um ano do pleito "n�o enche barriga, nem proporciona melhoras ou aponta rumos". "Pelo contr�rio, (a campanha antecipada) torna o debate superficial", avaliou. "Neste momento, a gente tem de identificar as quest�es fundamentais."

Perguntado sobre quais seriam, ent�o, seus planos para 2014, Serra brincou, contando que "um dia vai se entrevistar para perguntar isso". "De qualquer forma, estou menos preocupado com o futuro e mais preocupado com o Brasil de hoje", disse. "� preciso que Brasil se reencontre. Estou muito preocupado com a deteriora��o que vem acontecendo na economia, nas pol�ticas sociais."

Sobre a pr�-candidatura do senador A�cio Neves (PSDB-MG), ele ressaltou que seu colega de legenda "nunca se colocou oficialmente" como presidenci�vel. "Ele tem bastante apoio no partido, mas esse ainda n�o � um assunto cravado dentro do PSDB", disse. Serra tamb�m comentou a possibilidade de mudar de legenda. "N�o tive convites, mas h� simpatias", admitiu. "Na hora que eu tiver um plano, eu anuncio."

Acompanhado pelos dois deputados estaduais do PSDB, Adolfo Viana e Augusto Castro, o ex-governador paulista minimizou a reuni�o que teve com o prefeito soteropolitano. "N�o vim para uma reuni�o pol�tica", desconversou. "� s� uma conversa."


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