Carvalho: governo n�o deve 'ter medo' nas elei��es

Bras�lia, 14 - Um dos auxiliares mais pr�ximos da presidente Dilma Rousseff, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presid�ncia, Gilberto Carvalho, afirmou nesta quarta-feira que "� muito cedo" para ver as pe�as que estar�o sendo jogadas no tabuleiro pol�tico das elei��es de 2014. Para Carvalho, o governo federal n�o deve ter "medo de ningu�m" na campanha pela reelei��o de Dilma.

"� muito cedo para ver quais s�o as pe�as que estar�o de fato sendo jogadas. Temos que esperar para ver como vai se definir todo o processo eleitoral", disse o ministro a jornalistas no Pal�cio do Planalto. "N�o temos medo de disputa com ningu�m, insisto, com ningu�m. Porque eu acho que n�s conseguimos mudar a cara deste Pa�s, n�o � � toa que continuam nos apoiando e � isso que nos interessa, o apoio do povo e a seriedade com que n�s trabalhamos."

Para Carvalho, � "evidente" que h� um apoio social "amplo" para a eventual candidatura da ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva. Integrantes da Rede Sustentabilidade consideram que o segundo lugar de Marina nas pesquisas de inten��o de voto vai contribuir para que o novo partido consiga o registro a tempo de disputar as pr�ximas elei��es.

"Ela (Marina) tem um leque de apoio importante, n�s temos que respeitar. Tenho certeza de que o Rui (Falc�o, presidente do PT) respeita a candidatura dela, temos que lev�-la a s�rio. Claro que tem um problema ainda se a Rede se legaliza ou n�o, mas isso n�o � uma quest�o nossa, � uma quest�o dela e da Justi�a Eleitoral", afirmou o ministro.

Em evento nesta ter�a-feira, 13, de lan�amento de sua candidatura � reelei��o para a presid�ncia do PT, Falc�o afirmou que a candidatura de Marina n�o � competitiva. Ele aposta em mais uma polariza��o eleitoral com o PSDB em 2014.

"N�s n�o temos que estar preocupados com quem ser� candidato, temos que estar preocupados em qualificar a candidatura da presidente Dilma � reelei��o", disse Carvalho.

Segundo Carvalho, a qualifica��o da candidatura de Dilma se dar� pelo "foco no trabalho" e na entrega de obras. "N�s sabemos da seriedade da presidenta, da seriedade do trabalho que n�s estamos realizando, do que n�s realizamos tanto nesses dois anos e oito meses, quanto nos oito anos anteriores."