O Senado divulgou nota hoje sobre o gasto de quase R$ 2 milh�es com a compra de 1,4 milh�o de selos em um ano e quatro meses. A den�ncia foi publicada nesta sexta-feira no jornal O Estado de S. Paulo. Segundo a reportagem, a Casa n�o sabe o que foi feito com o material. O jornal destaca que o selo � considerado moeda corrente e pode ser facilmente vendido, a pre�os que variam de R$ 1,20 a R$ 6,40, dependendo do peso da correspond�ncia – para qualquer empresa que fa�a uso dos servi�os dos Correios.
Na nota, a assessoria de imprensa do Senado diz que as despesas dos senadores e da �rea administrativa com a chamada cota postal est� sendo investigada por uma auditoria, aberta em junho. O documento diz ainda que funcion�rios j� foram afastados e a distribui��o de mais selos, suspensa desde julho.
“Somente ap�s a conclus�o da auditoria, o Senado ter� condi��es de informar o n�mero de postagens e outros servi�os solicitados � ECT [Empresa Brasileira de Correios e Tel�grafos] e os correspondentes custos anteriores a maio deste ano”, diz o documento.
“As novas medidas, portanto, indicam redu��o substancial da despesa, em conson�ncia com as diretrizes de enxugamento de gastos determinada pelo presidente do Senado Federal”, reitera a nota.
Os senadores Alo�sio Nunes (PSDB-SP) e Cristovam Buarque (PDT-DF) defenderam a apura��o do caso. “Eu uso muito a internet, mas uso tamb�m enviar livros com meus discursos, n�o sei se esse valor excede a tudo isso. Isso tem que ser apurado rigidamente”, disse Cristovam.