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Estado de Minas

A�cio Neves e Eduardo Campos em sintonia nas cr�ticas ao governo de Dilma

De olho na presid�ncia, tucanos e socialistas trocam ideias sobre a disputa eleitoral nos estados


postado em 30/08/2013 09:17 / atualizado em 30/08/2013 09:28

Aécio Neves e Eduardo Campos são virtuais candidatos à Presidência da República(foto: Roberto Pereira/Divulgação)
A�cio Neves e Eduardo Campos s�o virtuais candidatos � Presid�ncia da Rep�blica (foto: Roberto Pereira/Divulga��o)

O governador Eduardo Campos e o senador A�cio Neves n�o caminhar�o lado a lado nas elei��es do pr�ximo ano, quando ambos poder�o disputar a Presid�ncia da Rep�blica, mas tamb�m n�o estar�o em campos completamente opostos. Essa, pelo menos, foi a mensagem que os comandantes do PSB e do PSDB, respectivamente, deixaram transparecer em seus discursos, ontem, antes e depois do jantar na casa do socialista, no Recife.

Os dois negaram que as alian�as para 2014 tenha sido o prato principal do encontro, mas admitiram que os dois partidos poder�o ter palanques conjuntos em v�rios estados. As lideran�as locais preveem o lan�amento de candidatos comuns em pelo menos sete deles. “Essa parceria � muito s�lida e se espalha pelo Brasil”, disse A�cio Neves, ao lembrar parcerias firmadas h� muitos anos em S�o Paulo e Minas Gerais, o estado natal do tucano.

Eduardo Campos, por outro lado, ressaltou que ele e A�cio, apesar de estarem em campos pol�ticos diferentes, t�m uma hist�ria de amizade antiga. Ele lembrou que os dois estiveram juntos, em 1984, quando Miguel Arraes, av� do gestor pernambucano, apoiou a candidatura de Tancredo Neves, av� do tucano, na campanha vitoriosa pela Presid�ncia da Rep�blica. “As pessoas podem conversar mesmo tendo suas diferen�as de vis�o do mundo”, disse Eduardo, referindo-se a quest�es partid�rias.

A converg�ncia entre ambos, no entanto, cresce quando o assunto diz respeito �s cr�ticas � gest�o da presidente Dilma Rousseff (PT), principalmente na �rea econ�mica. “S�o cr�ticas reais, s�o cr�ticas que ele (Eduardo) faz dando eco ao que ele ouve aqui no seu estado, ouve andando pelo Brasil. Realmente hoje v�rias das conquistas do PSDB est�o em risco. Do ponto de vista da economia, a situa��o � extremamente grave”, disse A�cio, enfatizando o baixo crescimento econ�mico do pa�s. “Esse ano vamos crescer apenas mais que a Venezuela”, pontua.

Parcerias
O afinamento entre o socialista e o tucano, no entanto, esbarra no projeto pessoal dos dois, que miram a rampa do Planalto. Em reserva, aliados dizem que Eduardo e A�cio trabalham para firmar um pacto de n�o agress�o para a disputa da presid�ncia e que se prolongaria caso um deles esteja no segundo turno, na disputa de uma vaga contra a presidente Dilma Rousseff. Neste caso, um apoiaria o outro. Contribuiria para isso o fato de os socialistas estarem mais pr�ximos hoje, nos estados, dos tucanos que dos petistas. Para 2014, segundo levantamento do Diario, n�o h� projeto conjunto das siglas para a disputa estadual.

Sobre proje��es para a disputa, os dois desconversam. “Tenho por ele (Eduardo) uma amizade que transcende a quest�o pol�tica e n�s temos conversado muito. Nem sempre a gente divulga essas conversar. Mas acho que fazemos a boa pol�tica. A pol�tica que a popula��o, que os cidad�os esperam”, disse A�cio Neves.


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