
Na Assembleia Legislativa, deputados da base do governo apresentaram projeto que pro�be a presen�a de pessoas com rostos cobertos nos atos p�blicos e autoriza a pol�cia a reprimir os que portarem armas, inclusive paus e pedras, usados nos ataques a bancos, lojas e pr�dios p�blicos, que ocorrem, geralmente, no fim das manifesta��es.
L�deres do PMDB reclamam do comando da pol�cia, especialmente do secret�rio de Seguran�a P�blica, Jos� Mariano Beltrame, por n�o agir com mais rigor na puni��o dos respons�veis por quebra-quebras. O pr�prio governador est� insatisfeito. Na sexta-feira, 30, Cabral enviou e-mail a autoridades da seguran�a e parlamentares dizendo que � preciso dar uma resposta � sociedade, que n�o aguenta mais os transtornos provocados pelos protestos, segundo noticiou o jornal O Dia.
Desgastado pelas manifesta��es, que cobram desde uma solu��o para o sumi�o do pedreiro Amarildo de Souza - morador da Rocinha levado por policiais militares � Unidade de Pol�cia Pacificadora (UPP) - at� explica��es sobre seu patrim�nio, o governador est� decidido a deixar o cargo para dar lugar ao vice, Luiz Fernando Pez�o (PMDB), poss�vel candidato ao governo do Estado.
No PMDB, a expectativa � que Cabral deixe o governo no �ltimo dia do ano, mas a avalia��o � que � preciso que o governador tenha recuperado parte da popularidade, para que a ren�ncia n�o soe como concess�o aos protestos, que pedem o impeachment de Cabral, sob o mote “Fora, Cabral”.