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Estado de Minas

PMDB aumenta a press�o de olho na supremacia parlamentar em 2014


postado em 08/09/2013 09:55 / atualizado em 08/09/2013 10:51

A batalha pela supremacia na base de sustenta��o do governo j� inseriu na agenda parlamentar o fim do sistema de rod�zio para as presid�ncias das duas casas do Legislativo, ambas hoje sob o comando do PMDB. Essa luta de bastidor, al�m da instabilidade que produz para o Executivo, alcan�a a pauta interna dos principais partidos da alian�a, num cen�rio agravado pela antecipa��o da campanha eleitoral de 2014.

Embora seus pr�prios c�lculos indiquem que o rival, PT, sair� das elei��es com uma bancada majorit�ria de 110 deputados contra 90 seus (maior que a diferen�a em 2010, de oito deputados) o PMDB acredita que poder� impor sua perman�ncia na presid�ncia da C�mara no bi�nio 2015/2017, com a reelei��o de Henrique Eduardo Alves ou sua substitui��o por outro representante da legenda. E vai for�ar a quebra do acordo de rod�zio, que garante o revezamento dos dois partidos no poder desde 2007.

O partido sustenta tr�s pontos para respaldar sua confian�a nessa possibilidade, apesar da inferioridade num�rica: o isolamento do PT no Congresso, onde n�o disp�e do seu tr�nsito junto �s demais bancadas, a renova��o da alian�a que lhe garante a Presid�ncia da Rep�blica e o fato de o regimento interno da Casa, ao contr�rio do Senado, n�o garantir a indica��o para o cargo � maior bancada.

A estrat�gia � manter o duplo comando do Congresso, j� que no Senado o partido acredita que manter� a vantagem num�rica sobre o PT , o que lhe garante a preced�ncia. O cen�rio futuro explica a postura mais amena do atual presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), com o governo, em compara��o com a de seu par na C�mara dos Deputados, Henrique Alves.

Renan ainda investe no apoio do PT � candidatura de seu filho, de mesmo nome, ao governo de Alagoas, para manter a perspectiva de sua reelei��o e conquistar duplo poder - federal e regional. O PT resiste, n�o s� porque a f�rmula o retira da disputa pelo Senado, como tamb�m porque as chances de Renan Filho no Estado s�o m�nimas em rela��o ao pai. A disputa tomou conta da campanha interna do PT que dever� reeleger Rui Falc�o presidente da legenda com o apoio do ex-presidente Lula. Seus opositores t�m como bandeira principal a cr�tica �s concess�es feitas ao PMDB na alian�a nacional e na composi��o das chapas estaduais.

Luta ingl�ria que esbarra na oposi��o de Lula, empenhado em garantir a amplia��o das bancadas na C�mara e Senado (principalmente neste), cedendo ao PMDB a primazia nos Estados, o que explica a m�o de ferro no Maranh�o e no Rio, onde submete o partido aos interesses de Sarney e S�rgio Cabral, apesar do desgaste de ambos.


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