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Estado de Minas

Chanceler brasileiro se re�ne � tarde, em Washington, com Susan Rice

A conversa do ministro das Rela��es Exteriores com a a conselheira de Seguran�a Nacional dos Estados Unidos � para tratar das den�ncias de espionagem para monitorar autoridades e cidad�os brasileiros


postado em 11/09/2013 10:03

Bras�lia – O ministro das Rela��es Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado, conversa nesta quarta-feira, no fim da tarde, com a conselheira de Seguran�a Nacional dos Estados Unidos, Susan Rice, em Washington (Estados Unidos). O chanceler foi pessoalmente cobrar as explica��es prometidas pelo presidente norte-americano, Barack Obama, � presidenta Dilma Rousseff sobre as den�ncias de espionagem envolvendo o monitoramento de autoridades e cidad�os.

Nos �ltimos dias, a expectativa em torno da reuni�o aumentou com as den�ncias de que a Petrobras tamb�m foi alvo de espionagem por ag�ncias norte-americanas. Em nota, a presidenta reagiu �s suspeitas, informando que o motivo das tentativas de viola��o e de espionagem de dados do Brasil n�o tem rela��o com a seguran�a ou o combate ao terrorismo, mas com interesses econ�micos e estrat�gicos.

“Sem d�vida, a Petrobras n�o representa amea�a � seguran�a de qualquer pa�s. Representa, sim, um dos maiores ativos de petr�leo do mundo e um patrim�nio do povo brasileiro”, disse Dilma, na nota. Anteriormente, a presidenta havia cobrado de Obama, durante reuni�es paralelas da c�pula do G20 (que engloba as maiores economias mundiais) em S�o Petersburgo, na R�ssia, explica��es sobre o monitoramento de dados pessoais dela, de assessores e cidad�os brasileiros.

Em visita ao Brasil, o secret�rio de Estado norte-americano, John Kerry, argumentou que o monitoramento feito pelos Estados Unidos tem objetivos de seguran�a e combate ao terrorismo. Independentemente das alega��es, a presidenta disse que Obama prometeu responder �s perguntas encaminhadas pelo governo do Brasil. De acordo com Dilma, se for necess�rio ela voltar� a conversar com Obama.

“O presidente declarou para mim que assumia a responsabilidade direta e pessoal pelo integral esclarecimento dos fatos e que proporia, para exame do Brasil, medidas para sanar o problema”, disse a presidenta, em entrevista coletiva.

“O que eu pedi � o seguinte: 'acho muito complicado ficar sabendo dessas coisas pelo jornal. Eu quero saber: tem ou n�o tem? Al�m do que foi publicado pela imprensa, eu quero saber tudo o que h� em rela��o ao Brasil. Tudo, tudinho, em ingl�s: 'Everything'”.

Nas duas �ltimas semanas, houve uma s�rie de pedidos por informa��es aos Estados Unidos, refor�ados pelos ministros da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, e Figueiredo. Em meio � expectativa pelas informa��es, a presidenta deixou em aberto a possibilidade de viajar, em 23 de outubro, para Washington, nos Estados Unidos, com honras de chefes de Estado.


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