
Dilma disse que o governo n�o negocia sa�de. Ela exaltou a qualidade dos m�dicos brasileiros e sua contribui��o para a sa�de p�blica no pa�s, mas destacou que o Brasil precisa de mais m�dicos e que n�o pode se ater � na��o de origem do diploma.
Ela voltou a comparar a quantidade de m�dicos que atuam no Brasil com diploma de outro pa�s com a de na��es desenvolvidas. Segundo ela, enquanto apenas 1,78% dos m�dicos que exercem a profiss�o em territ�rio brasileiro fizeram o curso de medicina em outros pa�ses, esse percentual chega a 25% nos Estados Unidos, 35% na Inglaterra e mais de 20% no Canad�.
“Olha a discrep�ncia. Nos pa�ses ricos eles v�o e importam m�dicos e n�s, que precisamos de m�dicos, que somos um pa�s de dimens�o continental, que n�o temos m�dico na periferia das grandes cidades, no interior do Brasil e nas regi�es do Norte, da Amaz�nia, nem do Nordeste, n�s n�o podemos importar. O que � isso? Temos que colocar a sa�de da popula��o em primeiro lugar”, ressaltou Dilma. Em sua avalia��o, o Programa Mais M�dicos respeitou os profissionais brasileiros dando prioridade a eles e, depois, para os m�dicos vindos de fora do pa�s.
Em rela��o ao Pronatec, Dilma disse que � um dos programas mais importantes de seu governo porque foca no ensino t�cnico-profissionalizante, dando aos alunos a educa��o “como um patrim�nio” e tentando suprir a demanda do pa�s por m�o de obra qualificada. “Temos uma ind�stria sofisticada, temos um setor de servi�os e precisamos de profissionais mais bem qualificados, o que vai significar maior produtividade”, disse.