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Estado de Minas

Sem resposta dos EUA, Dilma deve cancelar viagem a Washington


postado em 14/09/2013 18:55 / atualizado em 14/09/2013 19:47

(foto: José Cruz/ABr)
(foto: Jos� Cruz/ABr)

Depois de se reunir com o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, na sexta-feira, a presidente Dilma Rousseff praticamente decidiu que, sem uma resposta razo�vel do governo dos Estados Unidos para as espionagens realizadas pela Ag�ncia de Seguran�a Nacional (NSA, sigla em ingl�s), o que at� agora n�o aconteceu, ela realmente deve desistir da visita de Estado a Washington, a convite de Barack Obama.

A decis�o de cancelar a viagem poder� ser anunciada oficialmente nesta semana, depois do encontro de Dilma com o ministro das Rela��es Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo. A decis�o ocorreria antes da viagem da presidente � Nova York, marcada para a semana que vem.

Mas o governo tentar construir uma �ltima etapa de negocia��o para evitar o cancelamento. O palco seria em 24 de setembro, dia em que Dilma e Obama discursar�o na abertura da Assembleia da ONU, quando uma nova conversa entre os dois poder� ocorrer, ainda que informalmente.

Nesta ter�a-feira, a presidente Dilma ter� a primeira reuni�o oficial com o chanceler brasileiro, que na quarta-feira passada foi recebido em Washington pela assessora de seguran�a Nacional da Casa Branca, Susan Rice, que levou novas explica��es do governo norte-americano para o Brasil sobre as espionagens contra a presidente, e-mails e empresas brasileiras, como a Petrobras.

Para que a viagem seja viabilizada, o governo Obama precisaria dar garantias de que a espionagem n�o ocorrer� mais, uma vez que todas as explica��es dadas at� agora n�o se mostraram verdadeiras e mais vazamentos comprovaram isso. Como tanto o Brasil quanto os Estados Unidos n�o sabem o que mais tem para ser vazado por Edward Snowden, e os norte-americanos n�o t�m como garantir nada, h� preocupa��o de parte a parte. "Imagine se a presidente est� l� em Washington e sai um outro vazamento com uma outra den�ncia grave como as �ltimas, que espionaram isso ou aquilo. Ser� um vexame monumental", disse um interlocutor de Dilma.

No encontro com Obama na R�ssia, o norte-americano deu demonstra��es a Dilma de que estava empenhado em buscar respostas para apresentar e que provid�ncias seriam tomadas. Mas nada contundente e convincente chegou a Dilma. Apesar de sua determina��o, at� este momento, de n�o ir, a presidente est� convencida de que Obama poder� criar condi��es pol�ticas para viagem sair, por exemplo, neste encontro em Nova York.

Dilma j� avisou que n�o quer criar uma crise pol�tica com os Estados Unidos ou mostrar intransig�ncia absoluta, mas precisa deixar claro e reiterar que o que aconteceu � "muito grave", "inaceit�vel" e que isso n�o pode continuar. E na ONU seria um bom momento para que as conversas retomassem do ponto em que pararam, porque � preciso ultrapassar esta barreira surgida, para que n�o haja inseguran�a na rela��o entre os dois pa�ses.

Planalto: Dilma discutir� com Figueiredo ida aos EUA

O porta-voz da presid�ncia da Rep�blica, Thomas Traumann, disse h� pouco por meio do Twitter Blog do Planalto que a decis�o sobre a visita de Estado da presidente da Rep�blica, Dilma Rousseff, aos Estados Unidos, s� ser� tomada depois de encontro da pr�pria Dilma com o ministro de Rela��es Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo. O Planalto n�o informou a data do encontro.

Conforme informou o Broadcast, depois de se reunir com o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, na sexta-feira, a presidente Dilma Rousseff praticamente decidiu que, sem uma resposta razo�vel do governo dos Estados Unidos para as espionagens realizadas pela Ag�ncia de Seguran�a Nacional (NSA, sigla em ingl�s), o que at� agora n�o aconteceu, ela realmente deve desistir da visita de Estado a Washington, a convite de Barack Obama.


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