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Estado de Minas

Dilma rebate cr�ticas a cons�rcio vencedor de leil�o da BR-O50

A presidente tamb�m defendeu a integra��o entre governo, iniciativa privada e �rg�os de fiscaliza��o para viabilizar as obras das concess�es e evitar pedidos incompat�veis


postado em 19/09/2013 15:23 / atualizado em 19/09/2013 15:29

Em discurso na inauguração de trecho da ferrovia Ferronorte e do Complexo Intermodal Rondonópolis, a presidente destacou a
Em discurso na inaugura��o de trecho da ferrovia Ferronorte e do Complexo Intermodal Rondon�polis, a presidente destacou a "imensa fragilidade" do pa�s em infraestrutura log�stica (foto: Roberto Stuckert Filho/PR)

A presidente Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira que se surpreendeu com not�cias veiculadas na imprensa classificando de “aventureiro” o cons�rcio, composto por dez empresas, que venceu o leil�o de concess�o da BR-050, rodovia que liga Goi�s e Minas Gerais. O cons�rcio prop�s a menor tarifa, de R$ 0,04534 por quil�metro, representando des�gio de 42,38%. Dilma falou sobre o assunto ap�s inaugurar um trecho da ferrovia Ferronorte e o Complexo Intermodal Rondon�polis, o maior da Am�rica Latina, neste munic�pio mato-grossense.

“Hoje eu estava lendo de manh� o jornal e vi uma observa��o que me surpreendeu: que a empresa era aventureira, que ganhou porque era aventureira, dando um des�gio de 42%. Voc� sabe quanto foi o des�gio da segunda? Foi 38%, se n�o me engano, ou 37%. Mas n�o interessa, vamos supor que seja 36%. Da terceira [empresa] e da quarta. tamb�m. Mais de 36% da terceira e da quarta tamb�m. Ent�o, voc� tem hoje um des�gio das quatro empresas bastante significativo”, reagiu Dilma.

A presidente tamb�m defendeu a integra��o entre governo, iniciativa privada e �rg�os de fiscaliza��o para viabilizar as obras das concess�es e evitar pedidos incompat�veis. “� imposs�vel querer tr�s coisas simult�neas, quando elas s�o contradit�rias. Eu n�o posso querer uma taxa de retorno muito valorizada e uma tarifa muito baixa. H� estados que se recusam a pagar tarifa de ped�gio. � imposs�vel fazer concess�o sem tarifa de ped�gio”, disse Dilma, lembrando que o objetivo das concess�es � viabilizar obras de duplica��o e melhoria das rodovias.

Em discurso na inaugura��o de trecho da ferrovia Ferronorte e do Complexo Intermodal Rondon�polis, a presidente destacou a "imensa fragilidade” do pa�s em infraestrutura log�stica. Segundo ela, o Brasil est� correndo para corrigir o atraso, fundamentalmente na �rea de ferrovias, definida por grandes pot�ncias continentais, h� mais de um s�culo, como forma de internalizar seu desenvolvimento e aumentar a competitividade. “O Brasil � um pa�s continental, exportador de alimentos, com grande agroneg�cio e poderio mineral, imensa capacidade de intercomunica��o com mercados diversficados, que precisam de liga��o interna, e sem estrutura ferrovi�ria.”

Dilma ressaltou as vantagens do transporte ferrovi�rio para escoamento da produ��o do pa�s, como menores custos, mais agilidade e capacidade de otimizar a liga��o com rodovias, hidrovias e portos. De acordo com a presidenta, o complexo intermodal inaugurado em Rondon�polois � um avan�o a mais nesse sentido. “Um complexo intermodal, o maior da Am�rica Latina, � um local que atrai outras empresas, onde se criam emprego e renda, e tem condi��o de transformar empresas e neg�cios em todo seu entorno”.


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