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Estado de Minas

Afilhado de Carvalho � indiciado ap�s opera��o da PF

Porto � filiado ao PT ga�cho e sua perman�ncia na Conab no governo Dilma Rousseff � atribu�da ao ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presid�ncia


postado em 24/09/2013 20:13 / atualizado em 24/09/2013 20:42

A Opera��o Agro-Fantasma, deflagrada nesta ter�a-feira pela Pol�cia Federal, teve como um dos alvos o diretor de pol�tica agr�cola da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), S�lvio Porto. Filiado ao PT, Porto tem entre seus padrinhos pol�ticos o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presid�ncia, Gilberto Carvalho. A opera��o investigou suspeitas de desvios de recursos do programa Fome Zero.

De acordo com as investiga��es, as fraudes ocorriam dentro do Programa de Aquisi��o de Alimentos (PAA), que envolve a compra da produ��o da agricultura familiar e � um dos principais bra�os do Fome Zero. Iniciada em 2011, a opera��o apurou fraudes em 14 munic�pios paranaenses, algumas delas como a emiss�o de notas fiscais com quantidade superior de produtos em rela��o ao que efetivamente foi entregue.

Porto � filiado ao PT ga�cho e sua perman�ncia na Conab no governo Dilma Rousseff � atribu�da a Carvalho. A assessoria do ministro afirma que n�o h� "rela��o pr�xima" entre os dois e que Carvalho conhece Porto apenas por sua atua��o na administra��o federal.

O diretor de pol�tica agr�cola da Conab foi conduzido coercitivamente pela PF para prestar depoimento e indiciado. Diferente do que ocorreu com outros servidores, por�m, n�o houve determina��o judicial de seu afastamento do cargo.

Segundo a PF, foram cumpridos na opera��o 11 mandados de pris�o preventiva, sete de suspens�o cautelar de fun��o, 37 de busca e apreens�o e 37 de condu��o coercitiva para prestar depoimento. Os afastados s�o da c�pula da Companhia no Paran�, entre eles o superintendente Luiz Carlos Vissoci. Os crimes investigados s�o de apropria��o ind�bita previdenci�ria, estelionato contra a Conab, quadrilha ou bando, falsidade ideol�gica, oculta��o de documento, peculato doloso, peculato culposo, emprego irregular de verbas p�blicas, prevarica��o, condescend�ncia criminosa e viola��o de sigilo funcional.

Em nota, a Conab diz n�o ter acesso ao processo, protegido por segredo judicial. Confirma que Porto prestou depoimento, mas diz que ainda aguarda conhecimentos dos autos para se posicionar. Ressalta ainda que a companhia colabora com as investiga��es desde 2011 tendo fornecido informa��es e documentos � PF. Destaca ainda que por orienta��o da Controladoria-Geral da Uni�o tem realizado mudan�as no programa alvo da opera��o.


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