CNI/Ibope: avalia��o do governo Dilma piora ante junho

Mesmo com o in�cio da recupera��o da popularidade do seu governo a partir de julho, a presidente Dilma Rousseff teve uma queda da sua aprova��o em todas as regi�es brasileiras na compara��o com junho. A pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta sexta-feira, revelou que no Sudeste, em junho, aqueles que consideravam �tima ou boa a sua gest�o eram 48%. Na sondagem deste m�s, caiu para 35%.

Contudo, as maiores quedas, de 22 pontos porcentuais, foram registradas nas regi�es Norte/Centro-Oeste e no Sul. No Norte/Centro-Oeste, o �ndice caiu de 56% para 34% no per�odo. No Sul, baixou de 53% para 31% - esse � o menor patamar em rela��o a todas as regi�es brasileiras. No Nordeste, a queda foi de 20 pontos porcentuais, de 66% para 46% - ainda assim essa regi�o garante a presidente sua melhor avalia��o de governo.

A diminui��o dos �ndices de avalia��o positiva do governo Dilma tamb�m � registrada entre aqueles com renda familiar inferior a um sal�rio m�nimo. Entre eles, 47% avaliam o governo como bom ou �timo - a sondagem anterior registrava 65%. No caso das fam�lias que ganham acima de 10 sal�rios m�nimos, ocorreu o inverso: subiu de 37% para 42% o n�mero de entrevistados que avaliam positivamente a gest�o Dilma.

Essas mudan�as foram registradas em rela��o aos levantamentos feitos periodicamente pela CNI/Ibope a cada tr�s meses. Em julho, logo ap�s o auge das manifesta��es, a entidade fez excepcionalmente uma pesquisa que apontou piora geral na aprova��o do governo. De julho para agora, portanto, houve melhora.

Aprova��o pessoal

A aprova��o pessoal da presidente tamb�m sofreu queda no per�odo anterior �s manifesta��es para o m�s de setembro nas cinco regi�es. No Norte/Centro-Oeste caiu de 69% para 53%, no Nordeste despencou de 84% para 64%, no Sudeste de 64% para 50% e no Sul de 72% para 47%.

Considerando a renda dos entrevistados, entre os que ganham mais de 10 sal�rios m�nimos, houve um ligeiro aumento na aprova��o de Dilma: de 50% para 54% em tr�s meses. J� os que ganham at� um sal�rio m�nimo, houve uma queda significativa: de 79% para 66%.

O �ltimo levantamento foi realizado entre os dias 14 e 17 de setembro, com 2.002 pessoas entrevistadas em 142 munic�pios.