O senador e pr�-candidato � Presid�ncia da Rep�blica, A�cio Neves (PSDB-MG), disse, na tarde deste s�bado (28/9), que espera contar com o apoio do ex-governador Jos� Serra, caso se confirme como concorrente da presidente Dilma Rousseff ao Planalto. Em evento com a juventude tucana em Curitiba, A�cio destacou que “est� chegando a hora de enfrentar o PT”.
“A milit�ncia do PT n�o est� nas ruas porque est� empregada nesses cargos comissionados do governo federal. Nossa unidade vai nos levar � vit�ria. A luta come�ou", atacou A�cio, convocando a milit�ncia para o embate. O senador minimizou a queda na pesquisa Ibope, divulgada na sexta-feira (26). Ele oscilou de 13% para 11%, ficando em terceiro lugar, atr�s de Dilma e da ex-senadora Marina Silva.
“O que essas pesquisas mostram para mim, de forma muito consistente, � que, em todas elas, a mesma leitura, entre 60 e 65% da popula��o brasileira n�o quer votar na atual presidente da Rep�blica mesmo com essa m�dia fant�stica que ela tem”, disse, referindo-se ao percentual de eleitores que declarou voto em outro candidato e em branco e aos que disseram n�o saber em quem votar.
Em rela��o a Serra, A�cio disse que tem esperan�a de que ele decida ficar no PSDB. "N�s esperamos que ele esteja conosco. Tenho muito otimismo quanto � presen�a do Serra entre n�s", disse A�cio, completando que, “se for eu o candidato em 2014, espero contar com o apoio de Serra".
Partidos
Sobre a cria��o dos partidos Pros e Solidariedade, o tucano disse que o governo federal estimula a migra��o de parlamentares da oposi��o para partidos da base. “O governo federal (…) estimulou com as benesses que tem, oferecendo espa�os de governo, estimulou que parlamentares migrassem da oposi��o para o governo. E depois quis impedir que isso acontecesse na dire��o oposta”, disse, em refer�ncia � luta de Marina para tirar a Rede do papel.
A�cio aproveitou para fazer um afago ao Solidariedade, cujo fundador – deputado Paulo Pereira Siva (ex-PDT) se delcarou inimigo de Dilma. “Defendo que, encerrado este prazo de filia��es partid�rias, haja, por parte do Congresso Nacional, uma rediscuss�o deste tema para que o mandato conquistado por um partido pol�tico perten�a �quele partido pol�tico. Apenas neste processo, n�o pod�amos permitir que se liberasse a cria��o de partidos apenas no campo governista contra a oposi��o. Por isso, apoiamos a cria��o do Solidariedade, �nico partido que foi criado fora das benesses do governo.”