Bras�lia, 29 - Os dois mais recentes partidos do Brasil levaram a l�gica do alinhamento pol�tico no plano nacional para os Estados. O PROS, que nasce para apoiar a tentativa de reelei��o da presidente Dilma Rousseff (PT) em 2014, por ora � aliado regional de pelo menos cinco prov�veis candidatos a governador ligados ao Pal�cio do Planalto. O Solidariedade, que ser� tropa de apoio � candidatura presidencial do senador A�cio Neves (PSDB) e do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), carregou seu oposicionismo para os Estados e se ligou a grupos pol�ticos que devem atuar contra a petista.
Essa receita � diferente da f�rmula adotada pelo PSD quando o partido foi criado. Ali, o ent�o prefeito de S�o Paulo e presidente nacional da legenda, Gilberto Kassab, optou por ser alinhado a praticamente todos os governadores como forma de viabilizar a estrutura��o da sigla e projetar algumas candidaturas no ano que vem. Os dois novos partidos, por�m, que agitaram a pol�tica nesta semana e fomentaram o troca-troca partid�rio, t�m pretens�es eleitorais modestas. Seus dirigentes est�o conscientes de que ser�o linhas auxiliares de legendas do governo e da oposi��o e que ter�o dificuldades para lan�ar um n�mero razo�vel de candidatos aos cargos majorit�rios. Nenhuma das duas legendas pretende entrar na disputa presidencial.
O Solidariedade, por exemplo, contabiliza as candidaturas dos deputados Armando Verg�lio, que deixou o PSD, para o governo de Goi�s, e de Henrique Oliveira, que saiu do PR, ao governo do Amazonas, e do deputado Eduardo Gomes, ex-PSDB, candidato ao Senado por Tocantins. O PROS, por enquanto, tem apenas um concorrente a governo de Estado, o deputado Major F�bio, egresso do DEM, que vai disputar o governo da Para�ba.
Na ponta do l�pis, o apoio do PROS pode chegar a 13 prov�veis candidatos a governador que devem estar ao lado de Dilma Rousseff em 2014. Por sua vez, o Solidariedade apoia seis poss�veis candidatos que estar�o com A�cio. Ao mesmo tempo, a nova legenda dar� suporte a cinco prov�veis candidatos que v�o apoiar Eduardo Campos (PSB).