Poss�vel advers�rio da presidente Dilma Rousseff e do senador A�cio Neves (PSDB-MG) nas elei��es presidenciais de 2014, o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, admitiu nesta quinta-feira, 03, a possibilidade de dividir palanques nos Estados com outros candidatos. O socialista foi questionado sobre a alian�a que seu partido mant�m com os tucanos em Minas Gerais, reduto eleitoral de A�cio, mas afirmou que � prov�vel que ocorra "a experi�ncia de palanque duplo em v�rios Estados".
Eduardo Campos esteve nesta quinta em Belo Horizonte para filia��o do presidente do Atl�tico-MG, Alexandre Kalil, ao PSB. O evento teve direito a claque e, al�m de socialistas, contou com v�rios integrantes da Galoucura, torcida organizada do time mineiro. O pr�prio Kalil � cotado para disputar uma vaga no Senado, mas o cartola disse apenas que "n�o � dono da pr�pria candidatura". "Vou ser liderado. Eu que liderei tanto tempo agora tenho uma lideran�a", disse.
Caso Lacerda mantenha a posi��o de n�o participar da disputa estadual, Eduardo Campos confirmou a possibilidade de a legenda apoiar candidato de outro partido em Minas, desde que esse apoio "tamb�m" garanta palanque no Estado para a candidatura do pr�prio pernambucano, que confirmou a afinidade com A�cio, mas negou qualquer "pacto" pr�vio com o tucano para as elei��es do ano que vem.
"N�s temos hoje uma alian�a que reelegeu o prefeito Marcio, que esteve na base de sustenta��o e na reelei��o do governador (Antonio) Anastasia e � nesse campo que vamos conversar. S� que agora n�o se trata mais de reelei��o. � um quadro novo. N�o tem decis�o tomada sobre o jogo de 2014. Nem o PSDB sabe ainda quem � o candidato", observou. "Se os interesses forem colocados numa candidatura que n�o seja do nosso partido, podemos apoiar. Agora, pelo tamanho do PSB, (a legenda) vai ter que estar nessa (chapa) majorit�ria", completou o governador, que tamb�m n�o descartou manter negocia��es com o PT, apesar de os socialistas terem entregado os cargos que tinham no governo federal. "Conversa a gente n�o descarta com ningu�m. At� com advers�rio a gente deve conversar", disse.
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