Bras�lia - O deputado Walter Feldman (PSB-SP) classificou na manh� deste domingo como o crescimento "mais extraordin�rio" o aumento das inten��es de voto registrado pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos, para a corrida ao Pal�cio do Planalto em 2014. Pesquisa Datafolha realizada na �ltima sexta-feira (dia 11) apontou que a presidente Dilma Rousseff venceria no primeiro turno e teria 41% das inten��es de voto, o senador A�cio Neves (PSDB-MG) outros 21% e Campos, 15%.
A pesquisa foi a primeira divulgada ap�s a ida da ex-ministra e ex-senadora Marina Silva, que tentou viabilizar sem sucesso a cria��o do seu partido, para o PSB presidido pelo governador de Pernambuco. Feldman, ex-tucano, seguiu os passos de Marina. A participa��o da ex-ministra no evento, que tem por objetivo analisar a conjuntura pol�tica ap�s parte de integrantes da Rede ter aderido ao novo partido, � aguardada para participar esta tarde.
Na avalia��o de Feldman, Campos � o candidato com melhores condi��es de avan�ar nas pr�ximas pesquisas porque conta com baixa rejei��o e ainda � desconhecido de grande parte do eleitorado, o que o leva a ter um potencial de crescimento maior.
Para o parlamentar, os eleitores de Marina "evidentemente" se dividiram e agora ocorre um processo de "decanta��o da decis�o" da ex-ministra de migrar para o PSB. Ele disse que n�o se preocupa com o fato de Dilma ter herdado a maior parte do esp�lio eleitoral de Marina, uma vez que, na opini�o dele, ainda "n�o est� claro" que ela se retirou da disputa em 2014 e vai ceder seu "patrim�nio" para Campos.
"A hora que tiver o desdobramento das informa��es, a nossa avalia��o � que uma parte ponder�vel (das inten��es de voto) vir� para c�. At� porque Marina representa uma parte daquilo que n�o se representa na Dilma e n�o reconhece no A�cio as condi��es de ser o destinat�rio. � uma quest�o de tempo", disse.
Questionado se Marina poderia ser a cabe�a de chapa do PSB em 2014, pelo fato de em outra simula��o na qual concorre levar a disputa para o segundo turno, Feldman negou categoricamente. Segundo ele, seria contradit�rio para a postura de "desprendimento" da ex-ministra. Ele disse que Marina cedeu seu patrim�nio para quem ela considera ter melhores condi��es para levar adiante o programa da Rede Sustentabilidade e depois ficar "conspirando o tempo todo, abalando e dificultando" a atua��o do novo partido.
"N�o � isso que n�s vamos fazer. N�s n�o levantamentos a hip�tese de rediscutir essa quest�o. O governador Eduardo Campos foi muito generoso ao dizer que essa quest�o ficar� para o ano que vem", afirmou ele, ao defender que a Rede pretende discutir com o PSB programa, o que n�o tem ocorrido "h� muito tempo" nas elei��es.