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Estado de Minas

Testemunha confirma propina em sistema metroferrovi�rio de S�o Paulo

Ex-executivo da Siemens afirma em depoimento ao Minist�rio P�blico que houve pagamento de propina para forma��o de cartel em licita��es do sistema metroferrovi�rio de S�o paulo


postado em 15/10/2013 09:37 / atualizado em 15/10/2013 10:24

S�o Paulo - Um ex-executivo da Siemens afirmou em depoimento ao Minist�rio P�blico que houve pagamento de propina para beneficiar a empresa alem� e outras suspeitas de forma��o de cartel em licita��es do sistema metroferrovi�rio paulista. At� ent�o, havia s� a admiss�o de um esquema de cartel para obter contratos durante os anos de 1998 e 2008, sem a participa��o de agentes p�blicos dos governos tucanos que se sucederam no comando do Estado.

O depoimento foi prestado na quinta-feira passada, dia 10, por um dos seis executivos que subscrevem o acordo firmado em maio com o Conselho Administrativo de Defesa Econ�mica (Cade) na qual a Siemens admitiu o cartel.

A testemunha citou dados que podem mudar o cen�rio da apura��o, inicialmente restrita aos acertos pr�vios entre as multinacionais. Segundo um dos integrantes da for�a-tarefa montada pelos Minist�rios P�blicos Estadual e Federal, o depoimento “indicou coisas importantes”.

O conte�do das declara��es est� em an�lise pelas autoridades. As informa��es obtidas come�aram a ser cruzadas com um inqu�rito policial que cont�m dados de quebra de sigilo banc�rio de suspeitos.

Os promotores t�m ressaltado que n�o pretendem conduzir a investiga��o exclusivamente direcionada para a composi��o de empresas e pre�os ajustados � margem da Lei de Licita��es. Eles suspeitam que o cartel n�o teria obtido contratos vantajosos sem pagamento de propinas. Por isso, insistem junto a testemunhas para que revelem pistas sobre a corrup��o. O depoimento da semana passada animou os investigadores.

Revela��o


O acordo de leni�ncia, firmado em 22 de maio, prev� a revela��o de detalhes do cartel. Seis ex-executivos da Siemens se dispuseram a contar o que sabem: Daniel Mischa Leibold, Everton Rheinheimer, Jan-Malte Hans Jochen Orthmann, Nelson Branco Marchetti, Newton Jos� Leme Duarte e Peter Andreas G�litz. A pr�pria Siemens no Brasil e a matriz na Alemanha subscrevem o acordo de leni�ncia com o Cade.

No �mbito do Minist�rio P�blico foram instaurados 45 inqu�ritos, relativos a contratos da Siemens e outras 18 empresas que integrariam o cartel.

A Pol�cia Federal tamb�m abriu inqu�rito criminal, mas estava encontrando dificuldades para obter informa��es porque os lenientes queriam restringir a colabora��o � a��o do cartel - nos termos do acordo firmado com o Cade. A pedido da PF, a Justi�a Federal autorizou o questionamento dos lenientes sobre corrup��o. A Justi�a decidiu pela inexist�ncia de sigilo para fins de apura��o de crimes. Na pr�tica, os lenientes s�o obrigados a falar o que sabem, n�o podem alegar sigilo.


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