O governador do Paran�, Beto Richa, disse na manh� desta quinta-feira que o Estado tem empr�stimos "parados em Bras�lia h� mais de um ano e meio", sendo o �nico, segundo ele, que se encontra nesta situa��o. Por causa disso, Richa classificou como "surpreendente" a visita da presidente Dilma Rousseff ao Paran� nesta semana para anunciar parceria com o governo em investimento de R$ 4,5 bilh�es para constru��o do metr� de Curitiba.
Ele afirmou que recebeu a informa��o de que nesta semana haver� a libera��o de quase R$ 3 bilh�es do Banco Mundial e do Proinveste. "N�s somos o �nico Estado que est� com empr�stimos bloqueados no Tesouro Nacional. Agora, o governo me garantiu que vai liberar empr�stimos", afirmou Richa.
Mobilidade
Richa mencionou ainda que a quest�o da mobilidade urbana preocupa os grandes centros e ressaltou a import�ncia da desonera��o de tributos para a redu��o de tarifas. "Os tributos federais chegam a cerca de 20% da carga final da passagem de �nibus", apontou. Ele avaliou que Curitiba tem um "bom sistema de transporte coletivo" e afirmou que o Paran� foi o �nico Estado brasileiro a reduzir as passagens de �nibus antes das manifesta��es de junho, com a isen��o concedida pelo governo estadual de ICMS sobre �leo diesel. "Agora a Dilma resolveu desonerar esses tributos para contribuir com a redu��o da passagem de �nibus", disse. O governador participou hoje pela manh� do F�rum Estad�o Regi�es sobre a regi�o Sul do Pa�s.
Rio Grande do Sul
O secret�rio estadual de planejamento do Rio Grande do Sul, Jo�o Motta, comentou os altos investimentos feitos pela Uni�o no Estado. "N�s estamos at� com dificuldade de gastar os empr�stimos que j� contra�mos", comentou Motta, durante debate no F�runs Estad�o Regi�es sobre o Sul do Pa�s. O governo do Rio Grande do Sul, desde 2011, est� nas m�os de Tarso Genro, do PT. A gest�o anterior foi da tucana Yeda Crusius. Motta afirmou que o governo atual teve de retomar a ideia do Estado como indutor de investimento, deixada para tr�s na gest�o passada.
De acordo com o secret�rio, no processo brasileiro de retomada de crescimento, ap�s a crise internacional de 2008, os Estados precisaram se esfor�ar para atrair mais investimentos. "Nos �ltimos anos o Rio Grande do Sul ficou um pouco fora desse movimento. Nosso trabalho foi desesperadamente recuperar em dois anos e meio esse tempo perdido", disse o secret�rio, que apontou que a dificuldade no Estado � ter empresas para operar "a carteira inteira que disponibilizamos". Ele mencionou que a Uni�o est� fazendo investimentos "fort�ssimos" em infraestrutura de rodovias e de log�stica.
Os investimentos para a expans�o do metr� de Porto Alegre e regi�o metropolitana somam R$ 4,8 bilh�es, informou Motta. "Os investimentos da Uni�o, do Estado e da Prefeitura e a parcela da iniciativa privada totalizam R$ 4,8 bilh�es", disse Motta
Segundo o secret�rio, o modelo de Parceria P�blico-Privada (PPP) prev� a expans�o de 11 quil�metros da linha 1 do metr� de Porto Alegre, integrando outras quatro cidades da regi�o metropolitana. "A nossa pretens�o � iniciar as obras j� no finalzinho de 2014", afirmou. Ainda de acordo com a expectativa do governo, os primeiros trechos da expans�o devem ser constru�dos ao longo dos pr�ximos cinco anos. Beto Richa e Jo�o Motta participaram na manh� desta quinta-feira, 31, do F�runs Estad�o Regi�es sobre o Sul do Pa�s.