A Justi�a de S�o Paulo decidiu aceitar nesta sexta-feira, 1, pedido de prorroga��o da pris�o tempor�ria de tr�s dos quatro auditores fiscais presos na quarta-feira, 30, em opera��o do Minist�rio P�blico Estadual (MPE) e da Controladoria-Geral do Munic�pio que desmontou um esquema suspeito de desviar at� R$ 500 milh�es dos cofres da Prefeitura da capital paulista. Eles devem continuar na carceragem do 77º Distrito Policial (DP), em Santa Cec�lia, regi�o central da capital.
A investiga��o aponta que ao menos cinco empresas participaram do esquema. Nesta sexta-feira, representantes da Brookfield, uma das citadas, afirmaram que pagaramu R$ 4,1 milh�o de propina aos fiscais entre 2009 e 2012. O advogado de Magalh�es, M�rio Ricca, disse que um pedido para revoga��o da pris�o do fiscal j� foi enviado � Justi�a, que poderia analis�-lo ainda nesta sexta-feira.
O Minist�rio P�blico e a Controladoria-Geral t�m uma lista que inclui funcion�rios p�blicos municipais e outras pessoas para serem ouvidas antes de os presos serem liberados. A pris�o dos tr�s, al�m de deixar os suspeitos dispon�veis para interrogat�rios, serve tamb�m para evitar a destrui��o de eventuais provas que liguem mais suspeitos ao esquema.
O MPE tenta oferecer dela��o premiada aos demais fiscais. Outro fiscal preso, Carlos di Lallo Leite do Amaral, seria ouvido na tarde de hoje. "Eu pretendia ouvir o Carlos Di Lallo, mas o advogado n�o apareceu porque n�o tinha sido avisado, e sem a presen�a da defesa t�cnica, ele preferiu n�o se manifestar, nem informalmente", afirmou o promotor.