O Minist�rio P�blico do Estado (MPE) abriu uma investiga��o paralela para apurar a suspeita de enriquecimento il�cito sobre o ex-secret�rio municipal de Governo Antonio Donato. O mesmo ser� feito em rela��o a outros funcion�rios p�blicos e ex-servidores citados em depoimentos da investiga��o sobre fraude no Imposto sobre Servi�os (ISS).
A investiga��o ser� realizada pela Promotoria do Patrim�nio. A apura��o tamb�m poder� verificar a �rea eleitoral, j� que, segundo o depoimento, o dinheiro era “ajuda de campanha” para o petista. Donato havia sido eleito vereador e, ap�s pedir demiss�o do cargo, vai reassumir seu mandato na C�mara Municipal.
Em nota, ele “reafirma que nunca recebeu qualquer recurso de nenhum dos envolvidos na investiga��o iniciada pela Controladoria-Geral do Munic�pio (CGM)”. De acordo com o vereador, “trata-se de acusa��o infundada, com o prop�sito de tentar desviar o foco das investiga��es”. Ele afirma que apoiou as investiga��es desde o in�cio e que est� � disposi��o do MPE para prestar todos os esclarecimentos necess�rios. Donato j� prestou depoimento na CGM.
Al�m do depoimento de Barcellos, a auditora Paula Sayuri Nagamati afirmou que a quadrilha teria dado dinheiro para a campanha de Donato. Antes disso, Vanessa Alc�ntara, ex-companheira do fiscal Luis Alexandre Magalh�es, afirmou o mesmo.
Donato foi respons�vel pela indica��o de Ronilson Bezerra Rodrigues para a dire��o financeira da S�o Paulo Transporte (SPTrans). No in�cio do ano, Donato teria requisitado Barcellos para trabalhar em sua equipe.
Questionado sobre o assunto ontem, 20, o prefeito Fernando Haddad (PT) afirmou que o pr�prio Donato entende que � uma oportunidade de esclarecer a situa��o.
Outros investigados
O ex-subprefeito interino de Pinheiros Antonino Grasso (PV), que tamb�m foi secret�rio municipal da Pessoa com Defici�ncia e Mobilidade Reduzida entre abril e outubro de 2012, ser� investigado pela Promotoria em outra apura��o paralela.
O MPE tamb�m vai investigar o ex-secret�rio de Finan�as da gest�o Gilberto Kassab (PSD) Walter Alu�sio e seu adjunto, Silvio Dias.
A suposta liga��o dos tr�s servidores do primeiro escal�o da gest�o Kassab foi antecipada pelo Estado. Os tr�s foram citados por uma testemunha protegida pelo MPE como frequentadores do chamado “ninho da corrup��o” - sala comercial de um pr�dio do Largo da Miseric�rdia, no centro, que era usada pelo grupo chefiado pelo fiscal Ronilson Bezerra Rodrigues.
O esc�ndalo do ISS tamb�m atingiu a C�mara Municipal. Testemunhas afirmaram que, al�m de Donato, a quadrilha pagava aos vereadores Paulo Fiorilo (PT), Nelo Rodolfo (PMDB) e Aur�lio Miguel (PR). Os tr�s negam ter recebido dinheiro dos auditores fiscais. O MPE, por�m, n�o especificou se abrir� inqu�ritos separados para apurar as suspeitas sobre eles tamb�m.