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Estado de Minas

Dirceu n�o � v�tima de julgamento 'pol�tico', afirma Roberto Jefferson

A postura de Dirceu, seu desafeto, n�o � cab�vel para o petebista


postado em 21/11/2013 20:19 / atualizado em 21/11/2013 20:37

Para o delator do mensal�o, o ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ), o ex-ministro da Casa Civil Jos� Dirceu (PT-SP) erra ao se dizer v�tima de um julgamento "pol�tico" ou de "exce��o". Condenado a sete meses e 14 dias mais multa de R$ 720 mil por seu envolvimento no esquema, Jefferson acredita que o processo julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) foi "democr�tico", ainda que discorde do veredicto que o condenou.

A postura de Dirceu, seu desafeto, n�o � cab�vel para o petebista. "Foi um julgamento democr�tico, o que n�o quer dizer que tenha sido justo. Voc� pode n�o concordar com a decis�o, eu tamb�m n�o concordo em rela��o a mim, mas dizer que foi um julgamento pol�tico, de exce��o, em favor de elites... que elites? O presidente � do PT, o ex-presidente � do PT, os ministros nomeados pelo PT. Aqui n�o � Cuba nem Venezuela", afirmou o ex-deputado. Com rela��o aos petistas condenados, Jefferson usou de ironia: "S� tr�s que foram condenados politicamente, Genoino, Del�bio e Dirceu".

Jefferson aguarda em sua casa em Comendador Levy Gasparian (RJ), cidade a 140 quil�metros da capital fluminense, a expedi��o do mandado de sua pris�o.

Perguntado sobre a expectativa de julgamento pelo Supremo do caso do mensal�o mineiro, que envolve pol�ticos do PSDB, ele preferiu abster-se. "N�o sou promotor. Tenho apre�o a Eduardo Azeredo (PSDB-MG) como pessoa. Foi um bom governador", pontuou.

Bem humorado, o ex-deputado chamou jornalistas para tomar caf� da manh�. Na refei��o, adotou um tom descontra�do e abriu as portas de sua casa, exp�s sua moto Harley Davidson, mostrou os c�modos, apresentou os animais de estima��o - seis cachorras e cinco p�ssaros - e n�o se furtou de falar em pol�tica. Disse ter dificuldades em voltar a viver no Rio de Janeiro, por conta do tr�nsito complicado na Barra da Tijuca, onde tem propriedade. Afirmou n�o ter saudades de Bras�lia, mas sim da conviv�ncia com os ex-colegas do Congresso. "Eu n�o suporto Bras�lia, uma cidade sem esquinas, onde n�o tem conversa. Do Congresso sim, eu sinto muita falta. Sou um ser eminentemente pol�tico", afirmou.


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