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Estado de Minas

L�der do PSDB diz que 'muitas d�vidas' permanecem

O senador Aloysio Nunes Ferreira disse que n�o foi esclarecido o epis�dio envolvendo documentos atribu�dos a um ex-diretor da Siemens


postado em 03/12/2013 17:45

O l�der do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), afirmou nesta ter�a-feira, 03, que "muitas d�vidas" ainda permanecem, mesmo ap�s o depoimento do ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, � Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ) do Senado. Cardozo prestou esclarecimento sobre as investiga��es de den�ncias de corrup��o contra pol�ticos de partidos da oposi��o e forma��o de cartel no transporte de trens de S�o Paulo e em Bras�lia.

"As d�vidas permanecem porque esse caso foi excessivamente e indevidamente politizado a partir de divulga��o politicamente orientada de documentos que deveriam estar sob sigilo", afirmou o tucano. Para ele, essas informa��es deveriam estar sob a guarda de �rg�os ligados ao Minist�rio da Justi�a, numa refer�ncia � Pol�cia Federal e ao Conselho Administrativo de Defesa Econ�mica (Cade).

O l�der do PSDB disse que n�o foi esclarecido o epis�dio envolvendo documentos atribu�dos a um ex-diretor da Siemens - revelado pelo jornal "O Estado de S. Paulo" - de que pol�ticos do PSDB e do DEM estariam envolvidos em um esquema de recebimento de propina relativo ao cartel de metr�. "Ainda h� muitas d�vidas a serem esclarecidas", afirmou.

Respeito

O ministro da Justi�a elogiou a atua��o dos senadores oposicionistas que o questionaram. Na semana passada, integrantes do PSDB chegaram a cobrar a demiss�o de Cardozo, sob o argumento de que ele n�o teria agido de forma isenta no epis�dio.

O ministro disse mais uma vez ter feito o encaminhamento da papelada ap�crifa � Pol�cia Federal nos estritos termos da lei. "Como foi um depoimento em que as pessoas foram t�cnicas e buscaram saber a verdade, foi poss�vel expor detalhadamente tudo aquilo que aconteceu sem a politiza��o, sem se transformar o depoimento numa cena de disputa partid�ria, o que seria muito ruim para todos", afirmou.

Cardozo disse que "n�o precisa xingar algu�m", cham�-lo de "bandido" ou "vigarista" para discordar dele. "Eu posso discordar sendo respeitoso. Eu acho que isso � pr�prio de um parlamento numa sociedade democr�tica. Contund�ncia, crit�rio, rigor na argui��o, mas com respeito", completou.

O ministro disse esperar o "mesmo n�vel" de tratamento nesta quarta-feira na Comiss�o de Seguran�a P�blica da C�mara. Citado nos documentos, o secret�rio de Energia de S�o Paulo, Jos� An�bal, deve reassumir o mandato de deputado federal para participar da audi�ncia. "Eu fui deputado muitos anos, confio na C�mara dos Deputados e confio que o clima de respeito que houve no Senado ser� tamb�m colocado na C�mara dos Deputados", disse.


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