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Estado de Minas

Tuma Jr. lan�a livro com ataques a Lula

Tuma J�nior � delegado e foi secret�rio do Minist�rio da Justi�a entre 2007 e 2010, durante o segundo mandato de Lula na Presid�ncia da Rep�blica


postado em 14/12/2013 10:28

O ex-secret�rio Nacional de Justi�a Romeu Tuma J�nior lan�ou nessa sesta-feira o livro Assassinato de Reputa��es - Um Crime de Estado, no qual ataca Luiz In�cio Lula da Silva e acusa o partido do ex-presidente, o PT, de utilizar a m�quina do governo federal para montar dossi�s contra advers�rios.

Tuma J�nior, que � delegado, foi secret�rio do Minist�rio entre 2007 e 2010, durante o segundo mandato de Lula na Presid�ncia da Rep�blica. Na �poca, foi demitido por suspeitas de envolvimento com a chamada m�fia chinesa. Parte do conte�do do livro foi revelada na edi��o da semana passada da revista Veja.

Em uma das acusa��es mais pol�micas feitas no livro lan�ado ontem, o delegado afirma que Lula foi informante da ditadura. Segundo escreveu Tuma J�nior, o ent�o l�der sindical repassava dados sobre greves sob o codinome de "Barba" ao Departamento de Ordem Pol�tica e Social (Dops), onde atuava seu pai, Romeu Tuma. O petista ficou preso em 1980 por 30 dias no Dops, ap�s greves no ABC.

Segundo Tuma J�nior, ao dar informa��es ao governo militar, Lula garantiu "privil�gios" na pris�o. O livro do delegado lista como privil�gios noites de sono em um sof� do Dops e uma visita � m�e dona Lindu, que estava gravemente doente.

Procurado, o Instituto Lula informou nessa sexta-feira que o ex-presidente n�o iria fazer coment�rios.

Reputa��es

Boa parte do livro � dedicada ao que o delegado chama de "assassinato de reputa��es". Diz que o ent�o ministro da Justi�a e hoje governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, o assediava para que deixasse vazar documentos que prejudicariam advers�rios. Ele cita o caso do cartel que come�ou a ser investigado pela Pol�cia Federal e pelo Minist�rio P�blico Federal em 2008.

Segundo Tuma J�nior, "come�ou a sair na imprensa que vinha informa��o da Alstom envolvendo os tucanos". "Um dia chegou o documento da Su��a, em nome da secretaria. Falei para n�o mandarem para o Minist�rio P�blico ainda: 'Lacrem o envelope, tragam para mim e avisemos ao ministro, porque chegou a bomba dos documentos da Alstom'", escreve. As informa��es tinham como alvo principal Robson Marinho, ex-chefe da Casa Civil do governo tucano de M�rio Covas. Eram relat�rios enviados voluntariamente pelo pa�s europeu. O ex-secret�rio de Justi�a relata que, mesmo sendo documentos compartilhados por poucas pessoas, eles acabaram vazando mesmo assim.

Ele tamb�m critica a a��o de parte dos promotores paulistas. "� importante registrar: no Minist�rio P�blico de S�o Paulo existe uma ala que sempre protegeu tucanos de alta plumagem".

Tuma J�nior tamb�m acusa outro ministro da Justi�a, Luiz Paulo Barreto, de pedir que o governador de Goi�s, Marconi Perillo (PSDB), fosse investigado ap�s dizer que Lula sabia do mensal�o. A ordem ao ministro, diz Tuma J�nior, teria sido dada por Gilberto Carvalho, bra�o direito do ex-presidente. Carvalho afirma que vai processar o delegado.

'Arma��o'

O ex-secret�rio Nacional de Justi�a atribui a sua demiss�o do cargo, em 2010, a uma "arma��o" do governo Lula com o Estado.

Em 5 de maio de 2010, o jornal publicou reportagem revelando que a Pol�cia Federal tinha interceptado grava��es e e-mails ligando-o a Li Kwok Kwen, o Paulo Li, acusado de ser um dos chefes da m�fia chinesa em S�o Paulo.

A quadrilha era suspeita de ser especializada em contrabando de telefones celulares e venda de vistos permanentes.

"A pergunta que fa�o �: o que era mais importante para o Estad�o noticiar? A foto do 'chefe da m�fia', um chin�s, com o secret�rio Nacional de Justi�a na China, ou entregando um presente para o presidente Lula (...)? Eu respondo: � �bvio que, se n�o fosse arma��o do governo com o jornal, se o indiv�duo fosse mesmo um mafioso, o Lula estaria na capa do Estad�o e n�o eu", escreve, referindo-se ao fato de o ent�o suspeito de integrar a m�fia chinesa aparecer em v�rias fotos ao lado de autoridades da Rep�blica.


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