Assembleia de SP vota hoje o Or�amento de Alckmin

A Assembleia Legislativa de S�o Paulo deve aprovar nesta quinta-feira, 19, o Or�amento de 2014 do governo Geraldo Alckmin (PSDB) com apenas R$ 162 milh�es de remanejamento dentro dos R$ 188,9 bilh�es previstos em despesas pelo tucano no projeto enviado aos deputados em setembro.

Ap�s 21 audi�ncias p�blicas e quase tr�s meses de tramita��o, a proposta or�ament�ria recebeu 12.379 emendas, das quais 7.390 foram acolhidas pelo deputado Cau� Macris (PSDB), que conseguiu aprovar ontem seu relat�rio na Comiss�o de Finan�as da Assembleia com apoio da base alckmista.

Deputados do PT apresentaram um voto em separado, no qual criticam a queda de investimentos na �rea social e pedem que todas as sugest�es de a��es e obras apresentadas pelos parlamentares sejam acatadas. “Infelizmente esse relat�rio do governo n�o retrata o esfor�o que fizemos nas audi�ncias p�blicas, sobretudo nas �reas de S�ude, Educa��o e Cultura. As emendas foram pouco contempladas e n�o v�o mexer em quase nada no or�amento das secretarias que ter�o redu��o de investimentos” criticou a deputada Beth Sah�o (PT).

Segundo Macris, o remanejamento de R$ 162 milh�es, embora n�o represente nem 0,5% do Or�amento, � o maior desde 2007, in�cio do governo Jos� Serra (PSDB). “Se n�s incorpor�ssemos todas as emendas, ter�amos de remanejar R$ 180 bilh�es, ou seja, quase o Or�amento inteiro, o que � inconceb�vel”, disse Macris.

Ao todo, Alckmin prev� R$ 25 bilh�es em investimentos, 5,5% a mais do que este ano, com destaque para as �reas de transporte sobre trilhos, duplica��o e recupera��o de rodovias e constru��o de moradias.

Prefeitura

No caso das empresas estatais, contudo, as aplica��es ter�o uma redu��o de 2,73%. A queda foi puxada, principalmente, pelo Metr� cujo volume de recursos caiu de R$ 4,8 bilh�es, previstos para este ano, para R$ 3,8 bilh�es, redu��o de 21,3%. Segundo o governo, por�m, o Or�amento deste ano previa um repasse de R$ 1 bilh�o pela Prefeitura que foi descartado pelo prefeito Fernando Haddad (PT). Assim, afirma o governo, na compara��o entre 2013 e 2014, o investimento previsto foi de R$ 4,1 bilh�es para R$ 4,8 bilh�es, alta de 17%.