Bras�lia – Depois do an�ncio da presidente Dilma Rousseff de que pretende finalizar a reforma ministerial at� o fim do carnaval, em mar�o, para liberar os que querem se candidatar, o cen�rio pol�tico come�a a se alinhar. Ontem, como quem diz adeus, a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, disse que prefere sair ainda em janeiro. “Foi um per�odo muito bom. Aprendi muito e espero ter contribu�do tamb�m. Vou sentir saudade, com certeza”, disse a senadora licenciada, em tom de despedida.
Embora n�o confirme a inten��o de concorrer ao governo do Paran� pelo PT, a ministra diz que quer sair exatamente para poder pensar melhor no futuro. “� uma avalia��o pol�tica que eu n�o quero misturar enquanto estou exercendo a fun��o aqui. Gosto de separar as coisas. At� para que isso (a candidatura) possa ser considerado, avaliado e decidido � que eu solicitei � presidente o afastamento”, contou, durante caf� da manh� de confraterniza��o com jornalistas no Pal�cio do Planalto. A expectativa � sair no fim do m�s que vem, mas cabe � presidente bater o martelo. A ideia da ministra � ficar no cargo at� o dia 13, quando tira 10 dias de f�rias, e retornar � fun��o apenas para esvaziar as gavetas.
Gleisi n�o quis comentar a poss�vel indica��o do ministro da Educa��o, Aloizio Mercadante, ou do secret�rio-executivo do Minist�rio do Planejamento, Carlos Eduardo Gabas, para substitu�-la. Segundo ela, a transfer�ncia do cargo ser� “natural como foi nas outras situa��es”. “Estarei � disposi��o sempre que o pr�ximo ministro ou ministra precisar para dar informa��es. N�s temos uma equipe que tem estabilidade e tem subchefias. Quando muito, o ministro troca os assessores mais imediatos, os subchefes, o secret�rio executivo, mas tem todo um corpo funcional da Casa Civil que sabe a situa��o de cada programa, de cada ato que acompanha, portanto n�o � uma transi��o dif�cil, n�o � algo demorado”, minimizou.
Na semana passada, Dilma Rousseff confirmou que planeja fazer a reforma ministerial entre meados de janeiro e o carnaval. Mesmo sem querer sinalizar onde ocorrer�o as mudan�as, a presidente enfatizou que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que n�o ser� candidato em 2014, continuar� no posto. “Pela 20ª ou 30ª vez eu reitero que o ministro Guido est� perfeitamente (bem) no lugar onde est�”, disse a presidente.
RIO Quem pretende se candidatar nas elei��es de outubro de 2014 deve deixar cargos no Executivo seis meses antes da disputa eleitoral, com exce��o de quem tentar� se reeleger. � o caso do governador do Rio de Janeiro, S�rgio Cabral (PMDB), que concorrer� ao Senado. Ontem, a confirma��o da despedida de Cabral foi anunciada na inaugura��o da 45ª Delegacia de Pol�cia, no Complexo do Alem�o.
O governador vai transferir o cargo para o vice-governador, Luiz Fernando Pez�o (PMDB), no �ltimo dia de mar�o, quando vence o prazo para a desincompatibiliza��o. “Fico feliz de deixar o governo em 31 de mar�o e passar o bast�o para o vice-governador, disse Cabral. Pez�o, prov�vel candidato ao governo do estado, garantiu que quer dar continuidade � atual gest�o.