
A constante cr�tica de que o governo n�o investe em preven��o aos desastres naturais foi rebatida nesta sexta-feira (27/12) pela ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. Segundo ela, o governo tem investindo na �rea, com intensifica��o em 2012. A ministra ressaltou que desde o fim de 2011, com as grandes trag�dias no Rio de Janeiro, o governo come�ou a trabalhar um programa de monitoramento de desastres naturais.
“Conseguimos dar respostas na emerg�ncia exatamente na articula��o entre �rg�os federais e governos dos estados e munic�pios. Lan�amos em 2007 e 2009, um conjunto de obras com cerca de R$ 5,5 bilh�es. Em 2011, a presidente lan�ou mais um volume de recursos para essas obras, cerca de R$ 4,7 bilh�es. Mas foi em 2012 que fizemos as principais sele��es de obras de preven��o, cerca de R$ 12 bilh�es”, destacou.
Na avalia��o da ministra, o governo estava preparado. Desde o ano passado temos um programa integrado com os nossos minist�rios, com os Estados e munic�pios para fazer essas respostas. Tanto que o governo conseguiu mobilizar num curto espa�o de tempo as For�as Armadas, a For�a Nacional do SUS. Conseguimos liberar recursos para emerg�ncia no Esp�rito Santo, levar os primeiros socorros. Isso tudo facilitou para que cheg�ssemos � popula��o”, pontuou.
Ela disse ainda que dentre os 821 munic�pios priorit�rios, 538 j� foram mapeados pelo Servi�o Geol�gico do Brasil (CPRM). “Tanto que demos alerta (no Esp�rito Santo) e algumas pessoas conseguiram sair de casa”, afirmou. “N�o � um trabalho simples de se fazer. Os t�cnicos v�o ao campo. N�o � um trabalho georrefer�ncial, apenas”, pontuou. At� o momento, as chuvas em Minas Gerais e no Esp�rito Santo j� resultaram em 41 mortes.
Apesar de ter garantido que o governo est� preparado, a ministra disse que n�o tem controle sobre a natureza e que o estado tem que se mobilizar em fazer com que os moradores dessas regi�es suscet�veis tenham estruturas melhores ou saiam da �rea. “A gente n�o tem como evitar chuvas, vendavais e n�o controlamos isso. � uma situa��o com a qual n�s temos de conviver. Assim como o Jap�o e outros pa�ses, voc� n�o evita tsunami”, disse.