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Estado de Minas

Troca no secretariado do governo de Minas abre vaga dos sonhos

Partidos iniciam press�o para ocupar a Sa�de. Pasta inclu�da na reforma administrativa de Anastasia devido � candidatura de seu titular � vista como um trampolim pol�tico


postado em 03/01/2014 00:12 / atualizado em 03/01/2014 07:26

As elei��es de 2014 obrigaram o governador Antonio Augusto Anastasia (PSDB) a incluir na reforma administrativa em andamento no estado troca de comando tamb�m na Secretaria de Sa�de. O titular da pasta, Antonio Jorge (PPS), ser� candidato a deputado estadual em outubro e, para isso, tem que deixar o cargo at� abril. O setor � visto como uma catapulta para um bom resultado nas urnas, pelo volume de recursos destinados a hospitais, postos de sa�de e medicamentos, an�ncios muitas vezes feitos durante visitas aos munic�pios que receber�o os repasses.

Segundo integrantes do governo, a press�o dos partidos pela secretaria j� come�ou, ainda que de forma mais branda. A desincompatibiliza��o para candidatos �s elei��es de 2014 precisa ocorrer, conforme a legisla��o eleitoral, at� 4 de abril, seis meses antes do pleito. A primeira exonera��o em bloco da reforma administrativa do tucano foi publicada no Minas Gerais de 31 de dezembro. Deixaram os cargos os deputados estaduais Agostinho Patrus (Turismo), Wander Borges (Regulariza��o Fundi�ria) e o deputado federal Alexandre Silveira (Gest�o Metropolitana). Todos voltam a seus cargos na Assembleia Legislativa e na C�mara dos Deputados.

Em substitui��o aos exonerados entraram Tiago Lacerda, secret�rio extraordin�rio da Copa do Mundo, que, al�m do Turismo, responder� pela �rea de Esportes ,at� ent�o comandada pelo deputado federal Eros Biondini. A sa�da do parlamentar ocorreu antes, no dia 27. J� a Secretaria de Gest�o Metropolitana ser� unida � de Desenvolvimento Regional e Pol�tica Urbana, comandada pelo tamb�m deputado federal Bilac Pinto. Outra anexa��o ser� da Regulariza��o Fundi�ria com a de Agricultura, Pecu�ria e Abastecimento, que tinha � frente Elmiro Nascimento, subsitu�do dentro da reforma pelo deputado federal Z� Silva. O parlamentar respondia pela Secretaria do Trabalho, que foi anexada � de Desenvolvimento Social. Na triangula��o, Elmiro foi deslocado para a vice-presid�ncia da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa).

Proje��o O presidente estadual do PSDB, deputado federal Marcus Pestana, � um exemplo da proje��o que pode ser dada a quem ocupa o cargo de secret�rio da Sa�de. O parlamentar foi titular da pasta no primeiro mandato de A�cio Neves (PSDB) como governador de Minas, entre 2003 e 2006, ano em que foi eleito deputado estadual. Em 2010, ele venceu a disputa por vaga para a C�mara dos Deputados. Todos os seus atos de campanha tinham invariavelmente a presen�a maci�a de vereadores, prefeitos e lideran�as do interior.

A reforma administrativa do governador Anastasia foi anunciada em julho para, conforme o Pal�cio da Liberdade, reduzir custos. As mudan�as, no entanto, aproveitaram o ano eleitoral, quando parte do secretariado j� seria obrigado a deixar os cargos para disputar a reelei��o. Conforme contas feitas pelo governo, as mudan�as proporcionar�o economia de R$ 1,1 bilh�o para o estado entre 2013 e 2014.

Com a reforma, o n�mero de secretarias cai de 23 para 17. Al�m da extin��o e da fus�o de �rg�os estaduais, as medidas administrativas incluem, dentre outras, a redu��o de cargos em comiss�o e da frota de ve�culos, al�m da proibi��o de viagens e da contrata��o de consultorias.

Or�amento gordo

O Or�amento do governo de Minas Gerais prev� R$ 7,5 milh�es para a �rea da sa�de em 2014, aumento de 5,13% na compara��o com o previsto para 2013. Os recursos s�o para investimentos e custeio. � a segunda maior pasta em volume de recursos, atr�s da Educa��o, que dever� receber R$ 9,3 bilh�es, alta de 7,85% no embate com o ano passado. Em terceiro lugar est� a seguran�a p�blica, com R$ 6,6 bilh�es, crescimento de 8,38% ante 2013. As despesas do estado para 2014 ser�o de R$ 66 bilh�es, conforme o Or�amento do governo aprovado pela Assembleia Legislativa. Do total, R$ 30,9 bilh�es ser�o para pagamento de pessoal e encargos sociais.


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