Defesa diz que mandado contra Cunha n�o foi expedido

Integrante da equipe de advogados do deputado Jo�o Paulo Cunha (PT-SP), Fernando da Nobrega Cunha, informou nesta ter�a-feira, 7, que at� o termino do expediente no Supremo Tribunal Federal (STF) n�o recebeu o comunicado do mandado de pris�o do petista.

"N�s estamos desde de manh� tentando viabilizar a apresenta��o espont�nea do deputado. Ocorre que embora a decis�o tenha sido noticiada, o mandado de pris�o n�o foi expedido. O que inviabilizou a apresenta��o", afirmou o advogado ap�s deixar o apartamento de Jo�o Paulo Cunha, em Bras�lia, onde disse ter se reunido com familiares do deputado.

Segundo o advogado, mesmo com o encerramento do expediente a equipe de defesa do petista ficar� de prontid�o nas pr�ximas horas caso a decis�o seja publicada. "O expediente da Corte j� se encerrou, mas nada impede que esse mandado seja expedido depois das 18h, mas n�o tenho como prever isso", afirmou. O advogado disse ainda que vem acompanhando o andamento do caso junto ao gabinete da ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), C�rmen L�cia, que em raz�o de o presidente da Corte, Joaquim Barbosa, ter entrado em f�rias, teria ficado incumbida de deliberar sobre a quest�o do mandado de pris�o.

"Estamos acompanhando junto ao gabinete a evolu��o do caso, mas a �ltima noticia at� o encerramento do expediente do tribunal � que o mandado n�o tinha sido expedido", afirmou.

O encontro do advogado na resid�ncia do Jo�o Paulo Cunha durou mais de tr�s horas. Segundo seu defensor, o encontro serviu para explicar a atual situa��o para os parentes do parlamentar. "A conversa foi informativa para a gente explicar para os familiares a decis�o do STF. O deputado est� firme na disposi��o de se apresentar espontaneamente para o cumprimento da decis�o", ressaltou. Segundo ele, o petista n�o estava no local, mas se encontra em Bras�lia. Fernando da Nobrega informou tamb�m que conversou na tarde de hoje com Jo�o Paulo e que ele estaria "sereno, calmo e tranquilo".

Cunha foi condenado no julgamento do mensal�o ocorrido no ano passado pelo STF. O ministro Joaquim Barbosa determinou nesta segunda-feira, 6, o cumprimento das penas pelos crimes de corrup��o e peculato, que somam seis anos e quatro meses, e para as quais n�o cabe mais recurso. A condena��o a tr�s anos de reclus�o pelo crime de lavagem de dinheiro ainda n�o transitou em julgado.