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Estado de Minas

PMDB d� tr�gua a Dilma na busca por espa�o no governo

Embora o PMDB tenha baixado o tom, nos bastidores, dirigentes do partido afirmam que pretendem conversar com o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva sobre alian�as


postado em 16/01/2014 20:19 / atualizado em 16/01/2014 20:34

Depois de ouvir de Dilma Rousseff a informa��o de que qualquer decis�o sobre a reforma ministerial s� ser� tomada no final deste m�s ou in�cio de fevereiro, o PMDB decidiu dar uma tr�gua � presidente da Rep�blica nas cobran�as por mais espa�o na Esplanada dos Minist�rios. A partir de agora, vai aumentar a press�o para que o PT apoie o partido nas candidaturas aos governos do Rio de Janeiro, Cear� e Mato Grosso do Sul, retirando os nomes j� apresentados.

Na reuni�o de quarta-feira, � noite, no Pal�cio do Jaburu - resid�ncia oficial do vice-presidente Michel Temer -, o partido concluiu que Dilma de fato o considera um parceiro preferencial para o projeto da reelei��o. Afinal, em menos de 48 horas ela dedicou cinco horas de seu tempo para ouvir os dirigentes peemedebistas - duas horas e meia na segunda-feira, 13, quando disse que estava dif�cil encontrar mais um lugar no primeiro escal�o para o PMDB, e duas horas e meia na tarde de ontem, quando disse a Temer e ao presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), que ainda n�o decidiu nada e deu novas esperan�as ao partido de aumentar sua cota de minist�rios.

Por isso mesmo, de acordo com informa��es de peemedebistas que participaram da reuni�o no Jaburu, a conversa envolvendo a quest�o ministerial durou menos de quinze minutos. O restante do tempo foi tomado por relatos de l�deres do PMDB do Rio de Janeiro, Cear� e Paran� sobre as rela��es ruins com o PT nesses Estados. O presidente interino da legenda, senador Valdir Raupp (RO), falou das rela��es dif�ceis com os petistas em Estados como Mato Grosso do Sul, Para�ba e Piau�.

No encontro que teve com Temer e Renan, Dilma falou da import�ncia do PMDB para o projeto da reelei��o. Disse que n�o podia abrir m�o da ajuda do partido. Satisfeito, o PMDB decidiu que ajudar� o PT a manter o seu projeto nacional. Mas exigir� a contrapartida para eleger o m�ximo poss�vel de governadores e aumentar a bancada de deputados. Hoje, tem 76, 12 a menos que o PT, que tem a maior bancada na C�mara. Para o partido, s� � poss�vel dividir o poder com os petistas se a legenda dispuser de for�a suficiente na C�mara e no Senado, na base de sustenta��o no Congresso, e nos governos estaduais.

Melhora

Valdir Raupp (RO) disse ontem que o clima no partido melhorou em rela��o ao governo. "N�o vamos pressionar a presidente Dilma", afirmou Raupp. "O tempo da reforma ministerial � dela." Dilma viajar� no pr�ximo dia 22 para participar do F�rum Econ�mico Mundial, em Davos, e, depois, ir� para Havana, onde comparecer� � c�pula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), s� retornando ao Brasil no dia 29. Somente depois disso reiniciar� as conversas para a reforma no primeiro escal�o.

Embora o PMDB tenha baixado o tom, nos bastidores, dirigentes do partido afirmam que pretendem conversar com o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva sobre alian�as. "A quest�o � pol�tica e o articulador pol�tico desse processo para a montagem dos palanques regionais � Lula", afirmou o senador Eun�cio Oliveira, pr�-candidato do PMDB ao governo do Cear�, onde n�o h� acordo com o PT. "N�s confiamos na compet�ncia da presidente para definir os espa�os que os partidos aliados merecem ter, pelo seu tamanho, qualidade e import�ncia neste ano eleitoral de 2014", disse o presidente da C�mara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).


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