Parada de Dilma em Lisboa foi 'escala t�cnica obrigat�ria'

A Secretaria de Comunica��o Social da Presid�ncia da Rep�blica divulgou nota neste domingo, 26, na qual argumenta que a passagem da comitiva da presidente Dilma Rousseff por Lisboa foi "uma escala t�cnica obrigat�ria". O Planalto afirmou que o avi�o presidencial n�o tem autonomia suficiente para realizar um voo direto entre Zurique, na Su��a, e Havana, em Cuba. "A op��o por Lisboa foi a mais adequada, j� que se trata do aeroporto mais a oeste no continente europeu com possibilidades de escala t�cnica", diz o documento.

Reportagem publicada nesse s�bado revelou que Dilma e sua comitiva, que estavam na Su��a para o F�rum Econ�mico Mundial, passaram o s�bado em Lisboa e ocuparam 45 quartos em dois dos mais caros hot�is da cidade, com um custo total de mais de R$ 71 mil. A di�ria da su�te ocupada por Dilma no hotel Ritz em Lisboa custa R$ 26 mil. Na noite de ontem, ela saiu para jantar no restaurante Eleven, com vista privilegiada sobre o rio Tejo.

A passagem da presidente por Portugal n�o estava na agenda oficial da presid�ncia divulgada inicialmente. Ela deixou a capital portuguesa nesta manh� e j� pousou em Cuba, onde inaugura um porto erguido com investimento brasileiro e tamb�m participa da II C�pula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).

Na nota publicada, a Secretaria de Comunica��o Social da Presid�ncia tamb�m diz que Dilma chegou em Lisboa por volta das 17h30 do s�bado e apenas pernoitou na cidade. "A decis�o de fazer um voo diurno foi tomada pela Aeron�utica a partir da avalia��o das condi��es meteorol�gicas, que permitiram que o trecho Lisboa-Havana fosse coberto no domingo em 9 horas 45 minutos", concluiu a nota.

Com Ag�ncia Estado