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Estado de Minas

Deputado aciona Minist�rio P�blico contra o v�deo do grupo "Porta dos Fundos"

Em 16 minutos e 41 segundos do v�deo, o grupo humor�stico criou cinco abordagens sobre passagens e personagens b�blicos bem conhecidos da popula��o


postado em 28/01/2014 09:15 / atualizado em 28/01/2014 09:21

O "Especial de Natal" produzido pelo grupo Porta dos Fundos, que satiriza passagens e personagens b�blicos, motivou o deputado federal Anderson Ferreira (PR) a ingressar hoje no Minist�rio P�blico de Pernambuco (MPPE) uma representa��o pedindo a instaura��o de inqu�rito civil p�blico contra o grupo por afrontar a religi�o crist� e suas cren�as. O deputado e seu assessor jur�dico Carlos Fernando Ferreira foram recebidos pela procuradora geral da Justi�a em exerc�cio, La�s Coelho. Na ocasi�o, ele mencionou que os parlamentares da bancada evang�lica e cat�lica est�o sendo convocados a entrar com a mesma representa��o no Minist�rio P�blico de seus respectivos estados.

Em 16 minutos e 41 segundos do v�deo, o grupo humor�stico criou cinco abordagens sobre passagens e personagens b�blicos bem conhecidos da popula��o. Na primeira cena, o an�ncio do anjo Gabriel a Jos� de que Maria est� esperando o filho de Deus, � posto em suspei��o a virgindade da m�e de Jesus. Na segunda parte, a ironia � com os tr�s reis magos e os presentes levados � Jesus, que o grupo trata como "ilegal" e se assusta coma sirene da pol�cia. Outro momento pol�mico � a cena em que Jesus apresenta Maria Madalena como namorada aos pais. O quarto � a s�tira da Santa Ceia, onde Jesus pleiteia uma mesa em um bar. E por �ltimo, a crucifica��o de Jesus.



"O desejo de ferir a f� crist� e todos os seus princ�pios � not�rio no v�deo, o escarne e o deboche do dogma crist� da concep��o de Jesus de Nazar� ao desprezo dos objetos religiosos como a cruz do calv�rio deixa claro e somente demonstram a real ofensa � consci�ncia, sentimento e religiosidade de milhares de brasileiros", argumentou Anderson Ferreira em sua a��o. Na presen�a da procuradora geral da Justi�a, o deputado disse que como cidad�o e crist�o evang�lico se sentiu incomodado com o v�deo que, ao seu ver, ultrapassou os limites do humor e feriu o artigo 208 do C�digo Penal que trata dos crimes contra o sentimento religioso.Ele ainda salientou que a "liberdade de express�o" n�o pode servir de escudo � propaga��o de ideais preconceituosos e semitas.

A procuradora garantiu que o v�deo ser� analisado cuidadosamente, como os demais casos que o MPPE t�m acesso. "N�o podemos com as nossas a��es atingir o direito alheio. Assim como temos que respeitar os ateus tamb�m temos que respeitar os que acreditam em Deus. Vamos analisar e acompanhar. Pode ter aspecto c�vel, criminal ou da cidadania", explicou La�s Coelho. Segundo ela, o prazo inicial � de uma semana para saber que encaminhamento a representa��o ter�. O documento de oito p�ginas com o anexo de um DVD com o conte�do do v�deo entregue pelo deputado foi protocolado na hora.

O v�deo foi vinculado no dia 23 de dezembro de 2013 e at� o momento teve 4,8 milh�es de acessos.O mesmo v�deo j� foi protocolado no Minist�rio P�blico de S�o Paulo pelo deputado Marco Feliciano. E a comunidade Cat�lica de S�o Paulo tem feitos diversas cr�ticas sobre o material audio-visual.Caso o MPPE acate a representa��o, o deputado solicita que qualquer eventual indeniza��o por danos morais a coletividade crist� seja destinada aos Hospitais Evang�licos de in�meros munic�pios brasileiros.


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