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Estado de Minas

N�o h� estudo de compra de novo avi�o, diz FAB


postado em 28/01/2014 21:19 / atualizado em 28/01/2014 21:23

As escalas t�cnicas que causam desconforto � presidente Dilma Rousseff v�o continuar existindo porque n�o existe, neste momento, nenhum novo estudo em andamento ou pedido do Pal�cio do Planalto para que a Aeron�utica avalie a possibilidade de comprar um novo avi�o presidencial. "N�o existe nenhum processo em estudo", disse o comandante da Aeron�utica, brigadeiro Juniti Saito. Segundo o brigadeiro, o tema nunca foi discutido por ele com a presidente ou houve pedido de Dilma a ele.

"O estudo que existia foi feito no final do governo do presidente Lula e est� arquivado", informou Saito, que reconhece que o modelo usado pela presidente Dilma, Airbus A-319, que come�ou a voar no Brasil janeiro de 2005, n�o tem autonomia suficiente para fazer voos de longa dist�ncia. O comandante da For�a A�rea defende, no entanto, que um pa�s como o Brasil precisava de ter um avi�o com uma autonomia da ordem de 14-15 horas, que, por exemplo, decole de Bras�lia e v� at� Dubai. O comandante lembrou que a necessidade de paradas t�cnicas incomoda n�o s� a presidente Dilma, como tamb�m as autoridades do Pa�s onde o avi�o presidencial brasileiro pousa.

Neste fim de semana, causou pol�mica a parada feita pela presidente Dilma Rousseff, em Lisboa, no s�bado, 25, pelo fato de ela ter escondido iria pernoitar naquele Pa�s. O jornal O Estado de S. Paulo, no entanto, descobriu que a escala estava acertada pelo menos desde a quinta-feira, dia 23, dois dias antes da viagem, quando o governo brasileiro procurou o governo portugu�s e a embaixada brasileira procurou o restaurante Eleven para fazer a reserva para a noite de s�bado. A equipe ficou hospedada nos luxuosos hot�is Ritz e Tivolli, de Lisboa. A parada em Portugal s� entrou na agenda oficial de Dilma no domingo, �s 13h50, hora de Bras�lia, quando a presidente j� havia decolado de Lisboa.

O ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, que comprou o Aerolula, reclamava muito da performance do avi�o. Quando a aeronave foi comprado, no entanto, uma das justificativas era que o aparelho fazia voos transcontinentais e podia voar de Bras�lia a Paris sem escala. "Acho que o Brasil precisa de um avi�o com mais autonomia para o presidente", disse Lula pouco antes de deixar o governo.

O estudo realizado pela FAB em 2010 previa duas op��es de compra: um boeing 767 e um Airbus 330. Os dois modelos t�m autonomia da ordem de 12 mil quil�metros, bem mais dos os oito mil quil�metros permitidos pelo Aerolula. No entanto, em se tratando de voos presidenciais, h� necessidade de redobrar a seguran�a, o que reduz a margem da autonomia do avi�o. Um avi�o deste porte n�o custa menos de US$ 300 milh�es, mais de cinco vezes o pre�o pago pelo Airbus A-319 usado atualmente por Dilma. Avi�es presidenciais custam mais caros que modelos tradicionais porque sofrem adapta��es. O Airbus 319 que serve a Dilma custou US$ 56 milh�es, possui uma suite com cama e chuveiro, al�m de sala de reuni�es da presidente Dilma e carrega cerca de 30 passageiros e 12 tripulantes.


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