Rio, 31 - Depois de fechar alian�a com o Solidariedade e avan�ar nas negocia��es com o PSD, o governador S�rgio Cabral (PMDB) deve fechar nos pr�ximos dias o apoio do PDT � candidatura de seu vice, Luiz Fernando Pez�o (PMDB), ao Pal�cio Guanabara.
O PDT j� faz parte da base do governo Cabral, onde ocupa duas secretarias. Os pedetistas tamb�m foram procurados pelo PT, que disputar� o governo com o senador Lindbergh Farias. "Conversamos com o PT, mas j� temos uma alian�a com o governador. Apresentei ao Cabral nossas condi��es, de avan�o da educa��o em tempo integral e da participa��o na chapa majorit�ria. O mais prov�vel � que o governador dispute o Senado e o PDT fique com a candidatura a vice-governador", afirmou Lupi.
Cabral acelerou as negocia��es com os partidos na semana em que o PT rompeu a alian�a com o PMDB no Estado e promete devolver os cargos comissionados ocupados por petistas no Rio. Dois dias depois de o PT comunicar a rompimento ao governador, Cabral fez declara��o p�blica de apoio � candidatura da reelei��o da presidente Dilma Rousseff e disse n�o ter "medo" da candidatura petista.
Para Carlos Lupi, os baixos �ndices de inten��o de voto de Pez�o nas pesquisas e a baixa popularidade de Cabral podem mudar com a proximidade da campanha. "N�o h� condena��o perempt�ria nem absolvi��o permanente", teorizou Lupi, acusado na semana passada pela empres�ria Ana Cristina Aquino de ter recebido R$ 200 mil, quando estava no Minist�rio do Trabalho, para facilitar a cria��o de sindicatos.
Lupi disse que entrou na Justi�a contra a empres�ria. "Al�m de ladr�o, ela me chama de burro. Ela me acusa de ter recebido R$ 200 mil para uma coisa que nunca saiu. Entrei com uma queixa crime e quero que ela explique como viajou com R$ 200 mil na bolsa, onde me encontrou, qual � o registro de que esteve comigo. Apareceu dois anos depois para me acusar de algo que n�o tem o menor sentido", disse Lupi.