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Estado de Minas

Padilha discursa como candidato em �ltima inaugura��o como ministro

Na pr�xima segunda-feira, o ministro da Sa�de deixa o cargo para virar pr�-candidato do PT ao governo do Estado de S�o Paulo


postado em 01/02/2014 16:27 / atualizado em 01/02/2014 16:37

O ministro da Sa�de, Alexandre Padilha, fez, na manh� deste s�bado, sua �ltima inaugura��o de obra pelo governo federal, com discurso de candidato em um evento com direito a palanque, plateia, brinquedos alugados para crian�as, distribui��o de pipoca e algod�o doce, e agradecimentos aos amigos do PT e cita��es � presidente Dilma Rousseff e ao ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva.

"Eu estou emocionado por estar aqui. � minha �ltima inaugura��o como ministro da Sa�de. Pr�xima segunda-feira, a presidenta Dilma, por miss�es que eu vou assumir nesse ano de 2014, estou saindo do minist�rio, e ela indicou para assumir a Sa�de o grande amigo e companheiro Arthur Chioro", disse Padilha, ao abrir seu discurso.

Na pr�xima segunda-feira, 3, Padilha deixa o cargo para virar pr�-candidato do PT ao governo do Estado de S�o Paulo. Com toda estrutura ministerial, a agenda em parceria com a prefeitura era para inaugurar duas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e dois postos do Programa Sa�de da Fam�lia (PSF), em Hortol�ndia, na regi�o de Campinas, no interior de S�o Paulo.

Tinha brinquedos infl�veis alugados pela prefeitura, funcion�rios p�blicos chamados para comparecer ao evento e lan�amento conjunto de quatro placas de inaugura��o. "Hoje � um dia de profunda emo��o para mim, estou muito feliz. Essa regi�o me deu tudo para ser ministro da Sa�de", disse Padilha, em um discurso de 28 minutos, explicando que foi no interior paulista onde ele se formou profissionalmente e politicamente.

Em clima de campanha, o ministro misturou futebol, ao se declarar corintiano sofredor, novela e seus personagens mais populares, com propaganda de programas do governo federal, como o Mais M�dicos. Citando trechos de sua biografia, ao lembrar a rela��o com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde cursou medicina e come�ou a milit�ncia pol�tica e partid�ria, agradeceu os companheiros do PT, que afixaram faixas nos locais de eventos com honras ao ministro. "Quero dar um grande abra�o aos meus colegas e companheiros militantes do Partido dos Trabalhadores que est�o aqui", disse Padilha.


Questionado sobre seus primeiros passos como pr�-candidato, ele afirmou que falar� "e muito" sobre o assunto, assim que deixar o cargo. "Vou andar muito por esse interior do Estado e vamos conversar sobre 2014 quando eu sair do minist�rio", respondeu. O ministro evitou falar sobre sa�de no Estado. "A presidente nos ensinou uma coisa que chama decoro governamental. Quando voc� est� no governo, voc� n�o comenta sobre outro governo. Depois que eu sair do governo, a� voc�s se preparem."

Koinonia-Presen�a

Alvo de cr�ticas ap�s a descoberta de um conv�nio entre o Minist�rio da Sa�de e a Koinonia-Presen�a, organiza��o n�o governamental (ONG) que j� teve o pai do ministro como diretor, ele afirmou que o caso foi usado politicamente. "Eu sei que com a miss�o que eu vou assumir tem muita gente querendo fazer explora��o pol�tica do fato. Para evitar que isso ocorra contra uma institui��o t�o s�ria, tomei a decis�o de cancelar o conv�nio antes que ela recebesse recurso, embora o processo tenha sido legal."

Padilha lembrou que o primeiro conv�nio da ONG com o governo federal � da �poca que o ex-governador de S�o Paulo Jos� Serra (PSDB) era o ministro da Sa�de e citou ainda cartas dadas � entidade pelo governo do Estado paulista referenciado seu trabalho, em 2009, 2010 e 2011 - nos governos do PSDB. "Mas eu sei que cada ato vai se buscar ter associa��o pol�tica."


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