
A mulher dele, Andrea Haas, o acompanhou em toda a fuga. Conforme a Pol�cia Federal, foi ela quem comprou a passagem de avi�o que levou Pizzolato da Argentina a Barcelona. Ela estava com o marido nesta quarta, quando ele foi capturado na casa do sobrinho Fernando Grando, que � engenheiro da Ferrari.
Grando trabalha na empresa h� nove anos e desenvolve motores para os carros da F�rmula 1. Outros parentes de Pizzolato tamb�m foram investigados pela PF durante as buscas por seu paradeiro.
Cinco meses de investiga��o
Toda a investiga��o que resultou na pris�o de Henrique Pizzolato na It�lia foi iniciada pela Pol�cia Federal logo depois da fuga, em setembro. A partir da confirma��o de que o ex-diretor do BB lan�ou m�o de documentos falsos, os federais apuraram que o passaporte em nome do seu irm�o Celso Pizzolato, que morreu em Santa Catarina, foi feito ainda em 2008 e, dois anos depois, providenciou a emiss�o do mesmo documento, desta vez, com a cidadania italiana. “N�o havia nenhum registro de entrada de Henrique Pizzolato em nenhum lugar do mundo. Faltava essa pe�a para fechar o quebra-cabe�a”, explicou o delegado Luiz Cravo D�rea, coordenador-geral de Coopera��o Internacional da PF.
De acordo com a PF, o petista deixou o pa�s por Santa Catarina, a partir de Dion�sio Cerqueira, cidade fronteiri�a com a Argentina. Foram 1,3 mil quil�metros percorridos at� chegar a Buenos Aires, capital argentina, em 11 de setembro. De l�, Pizzolato embarcou em um voo para Barcelona, na Espanha, de onde partiu para a It�lia.
A PF, no entanto, n�o sabe esclarecer se esse trajeto foi feito por terra ou pelo ar. Para confirmar a identidade do foragido, a PF cruzou registros da entrada e sa�da do petista da Argentina, onde foi feita coleta das digitais no aeroporto, com as digitais da carteira de identidade original e a falsa. A an�lise confirmou que se tratava da mesma pessoa.
Com informa��es de Maria Clara Prates, do Jornal Estado de Minas