Padilha amplia cr�ticas ao PSDB durante caravana

Ribeir�o Preto, 07 - Quase no final do primeiro dia da caravana pelo Estado de S�o Paulo, o ex-ministro da Sa�de Alexandre Padilha ampliou as cr�ticas ao PSDB, partido de seu poss�vel advers�rio e atual governador Geraldo Alckmin. "H� um esgotamento e uma fragmenta��o muito n�tida do governo Alckmin; a bateria do PSDB em S�o Paulo acabou", afirmou Padilha, em entrevista nesta sexta-feira, 7, a jornalistas em Ribeir�o Preto (SP).

Padilha adotou um discurso municipalista e afirmou que a forma como o governo do Estado trata os prefeitos "� excludente" e pediu mais agilidade ao governo paulista. "O governo do Estado de S�o Paulo deveria ser mais �gil para ajudar a resolver nossos desafios", afirmou.

O ex-ministro sinalizou que o empres�rio Maur�lio Biagi (PR) � o nome mais forte para ser um futuro candidato a vice-governador em uma chapa encabe�ada com o PT. "O PT interessa em uma composi��o com perfil que amplie o di�logo com outros setores na composi��o da chapa. O Maur�lio � uma grande lideran�a n�o s� do setor sucroenerg�tico e tem condi��es de assumir qualquer cargo".

O ex-ministro tamb�m criticou a a��o do governo paulista, comandado pelo PSDB, na defesa do setor sucroenerg�tico, produtor de etanol, a��car e energia el�trica a partir da cana. Padilha evitou atribuir a crise do setor � pol�tica restritiva para a gasolina, concorrente do etanol, por parte do governo federal e preferiu defender o papel de S�o Paulo, maior regi�o produtora de cana, como protagonista na discuss�o dos problemas enfrentados pelas usinas.

O ex-ministro citou o Rio de Janeiro como um exemplo de defesa setorial, com o recente movimento em defesa dos royalties do petr�leo. "Tem um v�cuo que n�o est� sendo ocupado pelo Estado de S�o Paulo, l�der na produ��o, em defesa do setor sucroenerg�tico do Pa�s. N�o podemos ter um governo com lideran�a ausente para um setor t�o importante", afirmou.

Padilha, que pode ter como candidato a vice-governador Maur�lio Biagi Filho, empres�rio de fam�lia tradicional na produ��o de a��car e etanol, citou que o setor � o primeiro a participar "do di�logo na caravana" organizada pelo PT na pr�-campanha eleitoral. "O fato de come�armos com o setor � mais uma demonstra��o dessa import�ncia", concluiu.