Azeredo alega inoc�ncia e diz que relat�rio da PGR n�o condiz com provas

O deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB-MG) divulgou nota nesta sexta-feira na qual manifestou “estranheza” pelo que chama de contradi��es entre relat�rio da Procuradoria-Geral da Rep�blica e provas contidas na A��o Penal 536, o chamado mensal�o mineiro.

O procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, apresentou as alega��es finais sobre o processo e pediu a condena��o do parlamentar a 22 anos de pris�o pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro. Na a��o penal que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), s�o investigadas den�ncias de desvio de dinheiro p�blico durante a campanha de Azeredo, ent�o governador de Minas Gerais que disputava a reelei��o, em 1998.

“Azeredo reitera sua inoc�ncia com rela��o �s acusa��es e espera que as quest�es sejam esclarecidas o quanto antes. Refor�a que n�o houve mensal�o, ou pagamento a parlamentares, em Minas Gerais, e que as quest�es financeiras da campanha de 1998, alvo da a��o penal que tramita no STF, n�o eram de sua responsabilidade. Reafirma ainda que a aquisi��o de cotas de patroc�nio por estatais mineiras, tamb�m questionada, n�o � da al�ada de um governador de estado e n�o houve sua a determina��o para que ocorresse”, diz a nota divulgada pela assessoria de imprensa do deputado.

De acordo com o texto, Eduardo Azeredo est� confiante no julgamento que o STF far� ap�s ouvir as alega��es da defesa.

Segundo a PGR, o ent�o candidato teria se beneficiado de recursos oriundos de um esquema que envolvia a empresa SMP&B, de propriedade do publicit�rio Marcos Val�rio, condenado na A��o Penal 470, o processo do mensal�o. Outros acusados respondem a acusa��es na primeira inst�ncia da Justi�a de Minas, porque n�o t�m foro privilegiado.