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Estado de Minas

Eduardo Campos lan�a sucessor e critica pol�tica econ�mica

O presidenci�vel pediu aos correligion�rios e militantes total engajamento na campanha de Paulo C�mara, atual secret�rio estadual da Fazenda


postado em 24/02/2014 16:28

O governador e presidenci�vel Eduardo Campos (PSB) oficializou no in�cio da tarde desta segunda-feira, 24, o candidato � sua sucess�o ao governo de Pernambuco, em clima de campanha e buscando demonstrar unidade depois de aparar arestas com correligion�rios que queriam disputar o governo, mas foram preteridos em favor do secret�rio estadual da Fazenda, Paulo C�mara.

Com voz embargada, ele se mostrou visivelmente emocionado ao citar o av� Miguel Arraes, que morreu em 2005. Lembrou que a renova��o na pol�tica s� acontece quando h� o apoio necess�rio dos mais velhos. "Na campanha de 2006 eu tive uma pessoa de cabe�a branca para me asseverar, naquela altura eu j� n�o tinha a companhia do dr. Arraes", afirmou referindo-se ao escritor e secret�rio da assessoria do governo, Ariano Suassuna, presente ao evento. "Eu n�o o decepcionei", disse a Ariano, ao afirmar ter cumprido as promessas feitas a ele ent�o. "E digo a todos, eu assevero Paulo C�mara, eu garanto por Paulo C�mara", disse sob aplausos em um audit�rio lotado em um hotel da zona sul do Recife. "E eu vou lhe ajudar".

Ele pediu aos correligion�rios e militantes total engajamento na campanha de C�mara, "zelando pelo que constru�mos juntos em Pernambuco". O deputado federal Raul Henry, do PMDB, � o candidato a vice e o ex-ministro da Integra��o Nacional, Fernando Bezerra Coelho completa a chapa majorit�ria como candidato ao Senado.

Pouco conhecido, ne�fito na pol�tica, Paulo C�mara, 42 anos, foi o ungido para representar a "nova pol�tica" pregada pelo seu "l�der maior", como se dirigiu a Campos.

"Se muito foi feito, h� muito mais para ser feito", afirmou o governador. "Sei muito bem como as coisas funcionam, sei o que deve ser feito e estou pronto para a miss�o", discurso C�mara, que relatou seu curr�culo no servi�o p�blico. Concursado do Tribunal de Contas do Estado, ele ocupou tr�s secretarias no governo Campos desde 2007.

Henry assegurou sua confian�a no projeto presidencial de Campos num momento de encerramento de "um ciclo pol�tico no Brasil que j� deu todos os sinais de esgotamento", enquanto Bezerra Coelho observou que esta elei��o � diferente e especial porque pela primeira vez tem um pernambucano candidato � presid�ncia.

Bezerra Coelho havia declarado abertamente desejar ser o candidato ao governo - assim como o vice-governador Jo�o Lyra - mas p�s um ponto final na discuss�o ao destacar que os sonhos e projetos pessoais se subordinaram a um projeto maior, de interesse coletivo, a elei��o de Campos � presid�ncia. Entusiasmado, disse estar disposto a cumprir sua parte.

Jo�o Lyra, que nos bastidores havia amea�ado n�o ir ao evento, compareceu e foi lembrado em todos os discursos realizados. Ele n�o discursou.

A Frente Popular dever� ter como opositor o senador Armando Monteiro Neto (PTB), com apoio do PT.

Cr�ticas ao governo federal


Eduardo Campos destacou que o maior desafio que se apresenta no pa�s � aproximar o povo do Estado brasileiro, "o Brasil real do Brasil oficial". Frisou que em 2013 o povo foi �s ruas por melhor educa��o, sa�de, transporte, mobilidade, pedindo que os servi�os p�blicos tenham a qualidade dos novos est�dios de futebol.

Ele reiterou as cr�ticas que tem feito � pol�tica econ�mica do governo federal que, segundo ele, tem derretido os fundamentos macroecon�micos e aumentado taxas de juros "mesmo diante do baixo crescimento da economia".

Campos reconheceu o "apoio importante do presidente Lula" a Pernambuco e considerou "importante a sua coragem de inovar", mas destacou a sua pr�pria "determina��o e o gosto de fazer pelo povo, olhando para o futuro" para realizar uma gest�o que tem aprova��o maci�a da popula��o.


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