S�o Paulo, 28 - O Minist�rio P�blico Federal em Goi�s apresentou � Justi�a Federal duas novas den�ncias criminais contra o empres�rio e contraventor Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, cuja organiza��o foi desmontada em fevereiro de 2012 pela Opera��o Monte Carlo, da Pol�cia Federal.
As novas acusa��es imputam a Cachoeira e a outros denunciados crimes de evas�o de divisas, prevarica��o e viola��o de sigilo funcional.
A Opera��o Monte Carlo revelou que, durante cerca de 10 anos, o grupo de Cachoeira agiu em Goi�s e em Bras�lia. �A influ�ncia de Cachoeira se alastrou, a corrup��o e a troca de favores serviam para acobertar a jogatina, atividade que alimentava financeiramente a organiza��o criminosa�, afirma a Procuradoria da Rep�blica. �O grupo movimentou cifras milion�rias.�
Tamb�m � acusado Geovani Pereira da Silva, respons�vel pelo controle e administra��o financeira da organiza��o, segundo divulgou a Procuradoria da Rep�blica em Goi�s, nesta quinta feira, 27. Gleyb Ferreira da Cruz, auxiliar de Cachoeira na administra��o dos bens e neg�cios da organiza��o, � o terceiro denunciado neste caso de evas�o.
Na outra den�ncia, o Minist�rio P�blico Federal pediu a condena��o do ent�o delegado da Pol�cia Federal (PF) Fernando Ant�nio Hereda Byron Filho e tamb�m de Carlinhos Cachoeira, pelos crimes de prevarica��o - somente o primeiro acusado - e viola��o de sigilo funcional.
Na primeira nova den�ncia, a Procuradoria afirma que Carlinhos Cachoeira, Geovani Pereira e Gleyb Ferreira praticaram o crime de evas�o de divisas por promoverem a sa�da de valores para o exterior, sem autoriza��o legal e com sonega��o de informa��o que deveriam prestar. Para tanto, utilizaram o mecanismo usualmente denominado de d�lar-cabo, que � a entrega de moeda estrangeira no exterior em contrapartida a pagamento de reais no Brasil.
O escrit�rio do Dr. Nabor Bulh�es, que defende Carlinhos Cachoeira informou que as den�ncias j� haviam sido anunciadas anteriormente pelo procurador da Rep�blica quando ele ainda estava analisando o caso. O escrit�rio afirma ainda que ainda n�o foi notificado das novas den�ncias e que vai aguardar a notifica��o para se manifestar.
A defesa de Byron n�o foi encontrada pela reportagem para comentar o caso.