S�o Paulo, 07 - A Procuradoria da Rep�blica pediu que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) informe se o empres�rio Sabino Indelicato resgatou ou fez transfer�ncias de valores de suas contas no per�odo entre a apresenta��o da den�ncia do caso Alstom e a decis�o judicial que decretou sequestro de R$ 32,5 milh�es de cinco acusados.
Indelicato � apontado como importante personagem do esquema de pagamento de propinas da multinacional francesa que teria predominado em setores da �rea de energia do Estado entre 1998 e 2003 - governos Covas e Geraldo Alckmin.
� Justi�a Federal, a Procuradoria pediu que seja oficiado ao Coaf para que informe se houve Comunica��o de Opera��o Suspeita da rede banc�ria em rela��o ao empres�rio, denunciado no caso Alstom por corrup��o ativa e lavagem de dinheiro. O rastreamento vai de 31 de janeiro, quando a den�ncia chegou � Justi�a, a 17 de fevereiro, data do bloqueio. A Justi�a mandou sequestrar R$ 2,47 milh�es de Indelicato, mas em suas contas s� foram encontrados R$ 70,5 mil.
As contas de Indelicato em tr�s institui��es financeiras estavam zeradas. Para a Procuradoria n�o est� descartada a hip�tese de as contas estarem inativas j� anteriormente � ordem do embargo. Por precau��o foi requerido o mapeamento para verificar se houve levantamento de recursos naquele per�odo.
A Procuradoria pediu arresto de bens de Indelicato e de outros 10 denunciados. A Justi�a decretou o sequestro de valores exclusivamente alojados em aplica��es financeiras de 5 acusados, no total de R$ 32,5 milh�es. Foram bloqueados R$ 9,8 milh�es por "saldo insuficiente" ou "nulo".
A advogada Dora Cavalcanti reagiu com veem�ncia. "Indelicato n�o realizou qualquer saque em suas contas banc�rias para evitar o bloqueio. � mais uma tentativa de criar suspeita sobre Indelicato que permanece, como sempre, � disposi��o da Justi�a e confiante de que ir� provar sua inoc�ncia."
As informa��es s�o do jornal
O Estado de S. Paulo.
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Procuradoria apura contas de suspeito no caso Alstom
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