Bras�lia, 12 - O presidente da C�mara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), classificou na noite desta quarta-feira como "normal" a convoca��o de ministros para prestar esclarecimentos aos deputados. O peemedebista negou que a convoca��o de quatro auxiliares diretos da presidente Dilma Rousseff em um s� dia seja reflexo da crise de articula��o pol�tica entre o Pal�cio do Planalto e a C�mara. "Isso � normal no Legislativo. Faz parte do processo democr�tico. O Legislativo � para isso mesmo: convidar ministros, cobrar e fiscalizar", comentou.
Alves informou que definir� na semana que vem o n�mero de deputados que v�o compor a comiss�o externa para acompanhar as investiga��es sobre o suposto pagamento de propina a funcion�rios da Petrobras. A oposi��o sugeriu que a comiss�o tenha cinco membros, sendo tr�s indicados de partidos da base aliada ao governo e dois da pr�pria oposi��o. O presidente da C�mara disse que aguardar� a sugest�o dos partidos aliados ao Executivo para definir o formato do grupo.
O l�der do DEM na Casa, Mendon�a Filho (PE), autor do requerimento de cria��o da comiss�o, apresentou nesta quarta uma sugest�o de roteiro de trabalho do grupo. Na proposta do DEM, os deputados da comiss�o devem iniciar os trabalhos coletando dados junto ao Tribunal de Contas da Uni�o (TCU), Controladoria-Geral da Uni�o (CGU), Petrobras e Departamento de Recupera��o de Ativos e Coopera��o Jur�dica Internacional do Minist�rio da Justi�a (DRCI), al�m de solicitar a coopera��o da Secretaria de Coopera��o Jur�dica Internacional (SCI) da Procuradoria-Geral da Rep�blica. Numa segunda fase, os parlamentares devem ir at� a Holanda apurar informa��es junto ao Minist�rio P�blico local, o Parlamento holand�s e a SBM Offshore, empresa foco das den�ncias de propina envolvendo a Petrobras.