Pessimistas v�o "quebrar a cara", diz ministro sobre situa��o energ�tica

O ministro da Secretaria-Geral da Presid�ncia, Gilberto Carvalho, disse nesta sexta-feira que o governo est� preparado para garantir o suprimento de energia do pa�s, apesar das condi��es clim�ticas desfavor�veis at� agora. Segundo ele, os pessimistas "v�o quebrar a cara mais uma vez", pois n�o haver� desabastecimento.

"Tivemos neste ano de recorrer mais �s t�rmicas, mas o sistema continua funcionando e vai continuar funcionando porque � um governo respons�vel. Tenho certeza de que, de novo, aqueles que previram o caos v�o quebrar a cara. Parece que n�o aprendem", disse, em entrevista antes de participar da cerim�nia de lan�amento de edital para um programa de agroecologia no Pal�cio do Planalto.

Na quarta-feira, o Comit� de Monitoramento do Setor El�trico (CMSE) mudou de "baix�ssima" para "baixa" a probabilidade de faltar energia no pa�s por falta de chuva. Nos primeiros dez dias de mar�o, choveu 61% da m�dia hist�rica nas bacias hidrogr�ficas das regi�es Sudeste e Centro-Oeste, onde fica a maior parte dos reservat�rios do pa�s. No Nordeste, o percentual ficou em 25% da m�dia hist�rica no mesmo per�odo.

Segundo Carvalho, os baixos n�veis registrados nos reservat�rios das hidrel�tricas s�o comuns nessa �poca e, em anos anteriores, tamb�m foram superados. "Pegue os jornais do ano passado, retrasado, do outro ano, � sempre assim. H� problemas nos reservat�rios e j� se come�a a fazer terrorismo", disse. "As condi��es clim�ticas assustaram mais, mas com as medidas que est�o sendo tomadas, tenho convic��o de que vai acontecer exatamente o que tem ocorrido em outros anos. A realidade combate o terrorismo", avaliou.

Ontem, o governo anunciou um pacote de R$12 bilh�es para socorrer as empresas de distribui��o de energia el�trica e evitar que os impactos da forte estiagem chegue ao consumidor ainda este ano. Perguntado se a inten��o de adiar o reajuste na conta de luz para o ano que vem � eleitoreira, Carvalho disse que o governo fez os c�lculos pensando no bolso dos contribuintes.

"Voc� tem de fazer os c�lculos econ�micos e ver quando eles precisam ser dados. � evidente que voc� tem de cuidar do bolso do contribuinte. Esse � o nosso objetivo o tempo todo: reduzir os custos do bolso do consumidor, n�o antecipar custos que v�o onerar a vida do trabalhador", justificou.

Com Ag�ncia Brasil