Chioro diz que n�o h� irregularidades em viagens no carnaval usando avi�es da FAB

Bras�lia – O ministro da Sa�de, Arthur Chioro, disse nessa quarta-feira que est� respaldado por parecer da Advocacia Geral da Uni�o (AGU) para justificar sua viagem durante o carnaval para as cidades do Recife (PE), Salvador (BA) e Rio de Janeiro (RJ), em avi�o da For�a A�rea Brasileira (FAB), acompanhado de sua mulher Roseli Regis dos Reis. Ele afirma que estava cumprindo uma maratona “estafante” para divulga��o de a��es de preven��o contra a aids. Nessa quarta, o ministro foi questionado por depudados federais, durante audi�ncia na C�mara, para explicar as diretrizes do programa Mais M�dicos e as viagens. Ele disse que o trabalho durante o feriado se justifica pela grande e gratuita divulga��o das a��es preventivas, que poderia significar gastos de at� R$ 6 milh�es, se fosse paga pela pasta. "N�o me prontificarei a devolver recursos porque n�o fiz nenhum ato malfeito", afirmou.

Chioro fez uma defesa do programa Mais M�dicos e afirmou que os profissionais cubanos “n�o v�m ao Brasil iludidos”, numa men��o �s den�ncias de que eles recebem US$ 400 do total repassado � entidade da ilha caribenha que faz a intermedia��o dos contratos. M�dicos brasileiros e de outras nacionalidades recebem em torno de R$ 10 mil por m�s. Durante a audi�ncia, o carro do ministro ficou parado numa vaga para deficientes f�sicos no anexo 3 da C�mara.

Nessa qurata-feira, em um sinal de que as insatisfa��es da base aliada com o governo ainda n�o foram totalmente contornadas, seis comiss�es da C�mara dos Deputados aprovaram convites para que 10 ministros da presidente Dilma Rousseff prestem esclarecimentos ao Legislativo, entre eles Chioro. Foram convidados tamb�m Jos� Eduardo Cardozo (Justi�a), Celso Amorim (Defesa) e Luiz Alberto Figueiredo (Rela��es Exteriores), Neri Geller (Agricultura), Miguel Rossetto (Desenvolvimento Agr�rio), Edison Lob�o (Minas e Energia), Manoel Dias (Trabalho), Miram Belchior (Planejamento) e Marta Suplicy (Cultura). Na semana passada, seis ministros foram convidados e outros quatro convocados por comiss�es diversas.