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Estado de Minas

Campos usa slogan de Lula para rebater petista

"Toda vez que o pa�s pede mudan�as, alguns pol�ticos tentam colocar o medo no cora��o do povo. Mas, desta vez, como aconteceu em 2002, a esperan�a vai vencer o medo", dizia o texto em resposta a uma declara��o de Lula


postado em 20/03/2014 08:31 / atualizado em 20/03/2014 09:00

S�o Paulo - O governador de Pernambuco e pr�-candidato � Presid�ncia, Eduardo Campos (PSB), respondeu nessa quarta-feira a uma frase atribu�da ao ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva com o slogan da campanha vitoriosa do petista, em 2002. At� ent�o, o pernambucano vinha evitando cr�ticas a Lula.

A assessoria de Campos enviou uma nota ao blog do jornalista Fernando Rodrigues ap�s um post dizer que Lula havia comparado o pernambucano ao ex-presidente Fernando Collor de Mello. “Toda vez que o pa�s pede mudan�as, alguns pol�ticos tentam colocar o medo no cora��o do povo. Mas, desta vez, como aconteceu em 2002, a esperan�a vai vencer o medo”, dizia o texto enviado.

Na semana passada, Lula teria dito a um grupo de empres�rios paranaenses que estava preocupado que se repetisse o que aconteceu na elei��o presidencial de 1989. A frase foi interpretada como uma compara��o entre Campos e Collor, que depois de eleito sofreu um processo de impeachment. J� a nota enviada pela equipe de Campos faz men��o � campanha presidencial de 2002, da qual Lula saiu vitorioso. Na �poca, a atriz Regina Duarte foi escalada pelo PSDB para ir � TV dizer que tinha medo do que poderia acontecer com o Pa�s caso Lula ganhasse as elei��es. No primeiro discurso como presidente eleito, Lula disse: “A esperan�a venceu o medo”.

O pr�-candidato do PSB, que foi ministro no governo do petista e se elegeu governador com apoio dele, havia reservado as suas cr�ticas at� o momento ao governo da presidente Dilma Rousseff. Ele costuma dizer, por exemplo, que decidiu deixar a base aliada do governo e disputar a Presid�ncia para que as conquistas da era Lula n�o sejam perdidas.

Semelhan�as

Segundo o blog de Fernando Rodrigues, Lula teria dito que as pessoas sabem o que pode acontecer quando elegem “um desconhecido, que se apresente muito bem, jovem”.

Em 1989, Collor tinha 40 anos, era governador de Alagoas, mas pouco conhecido no Pa�s. Campos tamb�m governa um Estado nordestino (Pernambuco) e tem 48 anos. Pesquisas qualitativas internas do PSB j� demonstraram que, diante das semelhan�as, existem pessoas que ligam o nome de Campos ao de Collor. A expectativa � que essa sensa��o seja abandonada quando ele se tornar mais conhecido.

O ex-presidente evitou comentar as declara��es de Campos. Por meio da assessoria do Instituto Lula, negou ter pronunciado o nome do governador de Pernambuco ou de qualquer outro advers�rio de Dilma. Segundo relatos de quatro pessoas que presenciaram o discurso, Lula disse que em 1989 os brasileiros n�o votaram nele nem no ex-governador do Rio Leonel Brizola por medo dos candidatos de esquerda.

Na ocasi�o, poderiam ter eleito nomes experientes, como o peemedebista Ulysses Guimar�es ou o tucano M�rio Covas, mas preferiram apostar no desconhecido Collor e “deu no que deu”. Em seguida, Lula disse, sem citar outros pr�-candidatos, que Dilma � uma “garantia de estabilidade” para o Pa�s diante de um cen�rio econ�mico internacional “complicado”.


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